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Publicado em: 14/05/2018 - 17h30 Atualizado em: 14/05/2018 - 17h31 Tags: Infância e Juventude

Coinju realiza ação para alertar sobre casos de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes

A Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Coinju) do Tribunal de Justiça da Paraíba está realizando uma ação de sensibilização e alerta sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, divulgando materiais das campanhas da Rede de Proteção da Infância e Juventude, sobre como denunciar casos de abuso e violência. O trabalho de divulgação acontece nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15), das 12h às 17h, nos Fóruns Criminal e Cível, respectivamente.

“A proposta é marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, estabelecido pela Lei 9.970/2000, comemorado no dia 18 de maio, mobilizando e convocando a sociedade para participação e conscientização da luta nesta causa”, explicou o coordenador da Coinju, juiz Adhailton Lacet Porto.

A Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes realizará, também, panfletagem nas ferroviárias de Santa Rita, Bayeux, João Pessoa e Cabedelo e uma mobilização na Lagoa, no dia 18 de maio, das 8h às 11h30.

Segundo a psicóloga Rutty Lima, na campanha de combate à violência sexual, a Coinju vai mostrar o que tem feito contra esse mal que atinge a infância e juventude, no Estado. “Nosso trabalho é no sentido de fazer com que as crianças e adolescentes possam ser respeitados em seus sentimentos, sofrimentos e, como sujeitos de direitos, sejam protegidos. Através de uma política de prevenção, vislumbramos diminuir o abuso, a exploração sexual e o tráfico de pessoas e, assim, termos um futuro com adultos sem tantas sequelas e estragos psicológicos decorrentes dessas violências”, afirmou a psicóloga.

Nessas ações, a Coordenadoria também apresentará o serviço de depoimento especial “Justiça Pra te Ouvir”, que realiza a escuta de crianças e adolescentes em toda a Paraíba, vítimas e testemunhas de violência sexual. A maior parte das vítimas é do sexo feminino, e com idade variando entre três a 14 anos de idade à época do crime. A maioria dos acusados de abuso é membro da família, vizinhos e conhecidos. Os agressores são do sexo masculino entre 14 e 75 anos, conforme relatou o juiz Adhailton Lacet.

Por Eloise Elane

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