Comissão de estudantes de Direito visita Fórum Criminal de João Pessoa
O diretor do Fórum Criminal Ministro Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello, da Comarca de João Pessoa, juiz Geraldo Emílio Porto, recebeu, na manhã dessa terça-feira (30), uma comissão de estudantes de cursos de Direito, que integram o Núcleo de Apoio ao Estagiário (Nae), da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Paraíba (OAB-PB). A visita institucional serviu para reconhecimento do espaço, seguido de uma conversa sobre o Tribunal do Júri, com a magistrada Aylzia Fabiana Borges, onde foi abordado o procedimento da sessão de julgamento e a relação entre os profissionais que atuam em um júri popular.
O magistrado Geraldo Emílio Porto, que também é titular da 7ª Vara Criminal da Capital, destacou que o principal objetivo de uma visita ao fórum é fornecer aos estudantes uma compreensão mais profunda do funcionamento da Justiça. “Nestas oportunidades, eles podem assistir a julgamentos reais em andamento e observar advogados, juízes e outras partes envolvidas no processo legal em ação. Isso os ajuda a visualizar como a teoria aprendida em sala de aula se aplica no mundo real”, observou.
Para o diretor do Fórum Criminal, o Tribunal de Justiça da Paraíba tem um perfil democrático e uma preocupação de servir à sociedade. “O Poder Judiciário estadual sempre manteve um relacionamento profissional e de respeito mútuo com os advogados que atuam na seara criminal e os futuros criminalistas”, pontuou o magistrado Geraldo Porto.
No auditório do Fórum Criminal, os estudantes conheceram a dinâmica do funcionamento de um Tribunal do Júri. Segundo informações da juíza Aylzia Fabiana Borges, titular do Tribunal do Júri, é necessário que haja um bom relacionamento entre Ministério Público, magistratura e advogados, formalizando uma boa relação, em pé de igualdade com o sistema de justiça.
“A visita torna-se importante para a vida acadêmica destes alunos. Essa contribuição é significativa na construção de conhecimentos essenciais e indispensáveis para o crescimento e aprimoramento da bagagem intelectual dos estudantes de Direito”, enfatizou a magistrada Aylzia Borges.
Por Valdez Pacífico