Comissão de Segurança deve expandir Acesso Seguro para mais sete comarcas
A Comissão Permanente de Segurança do Tribunal de Justiça da Paraíba recebeu o aval do presidente do Judiciário estadual, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, para expandir o Projeto Acesso Seguro para mais sete comarcas do Estado: Campina Grande, Cajazeiras, Itabaiana, Pedras de Fogo, Piancó, São Bento e São José de Piranhas. O calendário para definir as etapas de implantação do sistema de segurança será definido pela gestora do projeto, juíza Michelini Jatobá.
O tema foi tratado na manhã desta segunda-feira (18) durante reunião ordinária presidida pelo desembargador Carlos Martins Beltrão Filho. A juíza Michelini Jatobá apresentou aos membros da Comissão uma planilha com a estimativa de gastos para a implantação do Acesso Seguro nos sete fóruns. Relatou que esteve em audiência com o presidente do Tribunal de Justiça, explanou sobre a situação de cada comarca e expôs as necessidades de expansão do sistema.
“Estivemos reunidos com o desembargador Joás, com a equipe da Diretoria de Gestão Estratégica para discutir sobre a necessidade de levar o Acesso Seguro aos fóruns que foram alvo de algum incidente de janeiro para cá. Estamos concluindo os trabalhos no Fórum Criminal da Capital para darmos início à implantação em Campina Grande”, informou.
Inteligência Seap – Na reunião desta segunda, a Comissão de Segurança recebeu a visita do novo gerente de Inteligência e Segurança Orgânica da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), capitão César de Figueiredo Urach, que veio conhecer a dinâmica dos trabalhos. O juiz Fabrício Meira Macedo fez uma explanação para o visitante sobre o desenvolvimento das Matrizes de Risco que vêm sendo elaboradas pelo grupo, com a ajuda da Gerência de Controle Interno do Tribunal de Justiça da Paraíba.
“A participação da Seap, através da Gerência de Inteligência, nessa reunião de hoje, foi para estreitar a relação junto à Comissão, para que a gente possa subsidiá-los com informações de interesse no gerenciamento do risco da atividade dos magistrados. Nesse primeiro momento, viemos para conhecer, nos inteirar”, afirmou o capitão Urach.
Ele disse que já existe uma perspetiva de demanda da Comissão de Segurança e que pretende agilizar as respostas. “A partir de hoje a gente já começa a trabalhar mais efetivamente no atendimento aos pleitos”, enfatizou.
Por Eloise Elane



