Nesta sexta-feira (11), o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) prestou uma homenagem ao desembargador Romero Marcelo, que se aposentará este mês, após uma longa e respeitável carreira no Judiciário.

Durante a homenagem, os desembargadores destacaram as qualidades pessoais e profissionais de Romero Marcelo, que ao longo de seus 15 anos como membro do Tribunal de Justiça da Paraíba, construiu uma trajetória marcada por sua dedicação, ética e compromisso com a Justiça.

O presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva, fez questão de salientar o legado deixado por Romero Marcelo. "Eu agradeço pelo que até agora Vossa Excelência produziu, nos ensinou e nos aconselhou neste Conselho. Seja feliz na sua vida de professor, de amigo e de pai de família".

O desembargador Frederico Coutinho externou a sua admiração pelo desembargador Romero Marcelo. "A sua voz aqui penetrava em nossos ouvidos como ensinamento de vida. Eu tive a felicidade de iniciar uma vida judicante muito jovem no colegiado, com 40 anos, mas abraçado como filho pelos desembargadores Romero Marcelo e João Alves, que mostraram o caminho de julgar. O quanto eu aprendi com eles e com os demais pares do colegiado do Pleno", afirmou. Segundo ele, Romero deixa o Judiciário de cabeça erguida, honrando a toga.

Em um discurso emocionado, o desembargador Joás de Brito ressaltou os valores do desembargador Romero. "É um homem que merece o aplauso de toda a magistratura brasileira. Vossa Excelência deixa um vácuo".

O desembargador Carlos Beltrão, corregedor-geral de Justiça, disse que o desembargador Romero Marcelo nunca será esquecido. "O tempo jamais apagará o quanto Vossa excelência trouxe de bom para o nosso Tribunal e para a minha vida em particular".

O desembargador Romero Marcelo ingressou no Tribunal de Justiça em 2009. Ele agradeceu aos pares pela homenagem. "Eu fico muito feliz com as palavras que vocês me dedicaram, de saber que eu tenha correspondido a essas expectativas. Gostaria de ter feito muito mais pelo Judiciário", afirmou.

Por Lenilson Guedes