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Publicado em: 13/11/2008 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Desembargador Genésio preside, às 17h30 desta quinta-feira, 13, na ESMA, lançamento do mais novo livro da Professora Ângela Bezerra de Castro

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por Evandro da Nóbrega,


coordenador de Comunicação


Social do Judiciário paraibano


 


 


O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, desembargador Genésio Gomes Pereira Filho, no exercício da Presidência da Corte, preside, a partir das 17h30 desta quinta-feira, 13 de novembro, a solenidade de lançamento do livro Um certo modo de ler, de autoria da professora Ângela Bezerra de Castro, diretora administrativa da ESMA (Escola Superior da Magistratura “Desembargador Almir Carneiro da Fonseca”), o estabelecimento de Ensino de Terceiro Grau do Poder Judiciário paraibano.


 


E o lançamento ocorrerá, justamente, no Auditório “Desembargador Sebastião Sinval Fernandes” da ESMA, no Complexo Judiciário do Altiplano do Cabo Branco. A cerimônia se insere no Plano Cultural que vem sendo desenvolvido pela Presidência do TJ-PB desde fevereiro de 2007.


 


Para este ato, os convites foram assinados pelo desembargador-presidente Antônio de Pádua Lima Montenegro, juntamente com o presidente da Academia Paraibana de Letras, economista Juarez Farias, o diretor da Escola Superior da Magistratura, desembargador Antonio Carlos Coêlho da Franca, e a Editora Idéia. Foram convidados magistrados, autoridades em geral, servidores do Judiciário e o público.


 


PREFÁCIO DE NEROALDO PONTES


Na cerimônia de lançamento, sob a presidência do desembargador-vice-presidente do TJ-PB, Genésio Gomes, o livro será apresentado por um dos mais destacados professores da Universidade Federal da Paraíba, o Dr. Milton Marques Júnior. A obra é prefaciada pelo ex-reitor da UFPB e atual secretário da Educação e Cultura, professor Neroaldo Pontes de Azevedo.


 


O Dr. Neroaldo Pontes inicia desta forma o seu prefácio: “Assim como o fingimento, segundo quer Fernando Pessoa, é uma das características centrais da poesia, podemos afirmar que a honestidade intelectual é requisito básico da crítica literária. Por isso ouso glosar o título que Ângela Bezerra de Castro adotou para este seu novo livro, para afirmar, testemunhando, porque acompanho há tempo e com cuidado a sua atividade intelectual, ser este um modo certo de ler. Porque competente, coerente e honesto”.


 


SEM TEORIAS FANTASIOSAS


— A crítica literária que Ângela faz reflete a atividade estruturante da sua vida: ser professora. Mais do que isso, provém da maneira sempre respeitosa com que administrou a sua sala de aula, um verdadeiro ritual que a mestra cultuava. O respeito pelos alunos e pelos textos estudados sempre a levou a não se deixar embalar por fantasiosas teorias em moda, senão a buscar (e repito, com honestidade) o caminho adequado, o método apropriado, em suma, o modo certo de ler cada obra que a professora enfrentava, no exercício da cátedra na Universidade Federal da Paraíba. “Tudo faz crer, portanto”, reflete ela, “que o problema não reside em, um dia, ter sido a crítica biográfica ou impressionista. Mas em não ter sido crítica” — escreve ainda o professor Neroaldo.


 


Por falar em Prefácio, é a professora Ângela Bezerra de Castro quem prefacia outra obra a ser lançada proximamente pelo Tribunal de Justiça do Estado: Um Magistrado em Defesa do Judiciário (Volume I), contendo alguns dos principais pronunciamentos feitos pelo desembargador-presidente Antônio de Pádua Lima Montenegro.


 


ORELHA DE JUAREZ FARIAS


A orelha do livro é de autoria do presidente da Academia Paraibana de Letras, acadêmico Juarez Farias, que, entre outras considerações, anota o seguinte: a professora Ângela Bezerra de Castro, nesta nova obra, “mais uma vez, confirma sua alta e natural especialização de crítica e de professora, ao distribuir grande número de trabalhos, sem submissão cronológica, reverências pessoais, distinções de natureza ou tamanho de texto. Apenas identificando e indicando o essencial literário de cada um; o muito que os escritores procuram mostrar e muitos conseguem faze-lo, usando, com maior ou menor intensidade, a versatilidade de estilo; a criatividade permitida pela ficção; a interação com cenários reais ou imaginados; a separação ou o envolvimento com os personagens; além de outros recursos de criação nem sempre totalmente percebidos e muitas vezes valorizados aquém do próprio mérito”. 


 


Ainda para o Dr. Juarez Farias, a Dra. Ângela Bezerra de Castro — atual coordenadora administrativa da ESMA (Escola Superior da Magistratura) — “reúne, neste livro, diferentes exemplos do exercício de sua excepcional vocação, de seu imenso talento e de sua inexcedível capacidade para a crítica literária. Estas informações não bastam, porém, para definir o livro ou sequer desenhar-lhe perfil adequado, pois a obra desafia a capacidade de síntese de quem procura resumi-la em poucas palavras”.


 


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