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Publicado em: 28/08/2008 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Desembargador Júlio Paulo Neto preside no Auditório da ESMA lançamento de novo livro do Juiz-Corregedor Onaldo Queiroga

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por Evandro da Nóbrega,


coordenador de Comunicação Social do Judiciário paraibano


 


 


Representando o desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, quem dirigiu a solenidade de lançamento do mais recente livro do juiz-corregedor Onaldo Rocha de Queiroga, no Auditório da ESMA, foi o desembargador Júlio Paulo Neto, corregedor-geral de Justiça da Paraíba.


 


A cerimônia ocorreu às 18h30 desta quinta-feira, 28 de agosto, dentro do Plano Cultural do TJ-PB para o Biênio 2007-2009. Este plano já levou ao público grande número de livros de interesse jurídico, histórico e cultural.


 


De autoria do juiz de Direito, cronista, escritor e juiz-corregedor Onaldo Queiroga, a obra agora lançada intitula-se Esquinas da vida. O Dr. Onaldo é filho de dois escritores ligados à área jurídica: o desembargador (aposentado) Antônio Elias de Queiroga; e sua esposa, a professora de Direito, autora e cronista Onélia Setúbal Rocha de Queiroga, os quais compareceram à cerimônia.


 


MESA DOS TRABALHOS


Estava a mesa dos trabalhos formada, além do desembargador-corregedor-geral, pelo Diretor da ESMA, desembargador Antonio Carlos Coêlho da Franca; pelo Autor, juiz-corregedor Onaldo Queiroga; pelo advogado Roosevelt Vita, representante do presidente da OAB-PB, Dr. José Mário Porto Júnior; pelo escritor Juarez Farias, presidente da Academia Paraibana de Letras; pelo Apresentador da obra, advogado Luiz Augusto Crispim Filho; pelo tabelião Germano Toscano de Brito, presidente da ANOREG-PB; pelo deputado federal Wilson Braga, representando a Câmara dos Deputados; o defensor público geral da Paraíba, Dr. Otávio Gomes de Araújo, representando o Governo do Estado.


 


O lançamento da obra foi bastante concorrido. É impossível citar aqui todas as personalidades presentes, devendo-se, no entanto, destacar o comparecimento de admiradores do Autor, como o juiz federal João Bosco Medeiros de Sousa; os desembargadores Arnóbio Alves Teodósio e Márcio Murilo da Cunha Ramos (este Vice-Diretor da ESMA); os desembargadores (aposentados) Raphael Carneiro Arnaud e Onildo Cavalcanti de Farias; os juízes-corregedores Leandro dos Santos e João Machado de Sousa; o secretário da Presidência do TJ-PB, Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira; o acadêmico Gonzaga Rodrigues; o superintendente do Sistema Correio de Comunicação, Dr. Roberto Cavalcanti; a Dra. Lidiana Carvalho, diretora de Programação Cultural da Fundação Casa de José Américo (que ela representava); o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, juiz Marcos Coelho de Salles; e, dentre muitos outros ainda, a professora Fátima Pessoa, coordenadora acadêmica da ESMA.


 


O LIVRO DE ONALDO


Com 163 páginas e publicado por A União Editora, Esquinas da vida é o segundo livro a ser lançado pelo Autor. O lançamento ocorreu no Auditório “Desembargador Sebastião Sinval Fernandes”, do Complexo Judiciário do Altiplano do Cabo Branco — onde funcionam as sedes da Corregedoria-Geral de Justiça (e onde presta seus serviços especializados o Autor da obra, como um dos quatro juízes-corregedores) e da ESMA (Escola Superior da Magistratura “Desembargador Almir Carneiro da Fonseca”).


 


Depois de aberta a solenidade pelo representante do desembargador-presidente Antônio de Pádua, quem apresentou a obra foi o advogado Luiz Augusto Crispim Filho; falou em seguida o Autor, juiz Onaldo Queiroga; e, por fim, o desembargador-corregedor-geral Júlio Paulo Neto também fez uma breve apreciação do novo trabalho do magistrado-escritor.


 


LUIZ AUGUSTO CRISPIM FILHO


A Apresentação do livro, aliás, foi escrita pelo renomado acadêmico, cronista, romancista e ex-presidente da Academia Paraibana de Letras Luiz Augusto Crispim.


 


No entanto, como se encontrava <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /?>em São Paulo, Crispim foi substituído na solenidade de lançamento pelo advogado Luiz Augusto Crispim Filho, que não se limitou a ler a Apresentação — fez ele próprio, e por conta própria, uma bela espécie de introdução a essa Apresentação, em que Crispim pai aborda “a profunda sensibilidade de poeta demonstrada por Onaldo Queiroga”. Para Crispim, aliás, “é este o traço mais significativo de sua obra”.


 


— O que efetivamente pervaga toda esta obra de Onaldo Queiroga é sua profunda sensibilidade de poeta em estado de pleno alumbramento diante da obra de outros poetas — escreveu ainda o também poeta e crítico literário Luiz Augusto Crispim.


 


O discurso de Crispim filho, como também é o caso dos demais discursos do lançamento da obra, vai publicado noutra parte deste noticiário do Portal Institucional do TJ-PB.


 


ÂNGELA BEZERRA DE CASTRO


Na orelha do livro, a acadêmica Ângela Bezerra de Castro — outra personalidade presente ao lançamento — nos lembra que o escritor Onaldo Queiroga elegeu o interior de sua Pátria, mais especificamente os Sertões paraibanos, para alçar-se em sua inspiração.


 


É aquele Sertão, diz a Dra. Ângela, com suas lendas, cantadores, tipos populares e costumes. O Autor do livro sugere, utilizando linguagem simples e de forma bem peculiar, como o leitor deve perceber o mundo e como este deve contribuir para a formação de uma consciência reflexiva.


 


— O ideal de um mundo mais humano e de um homem mais feliz é o substrato das crônicas de Onaldo — ressalta a acadêmica Ângela Bezerra de Castro, transcrevendo, ao final de seu comentário, trecho da obra do escritor, onde se lê: “O homem deve derrubar os muros e andar pelos jardins da liberdade, voar nos pensamentos da fraternidade e repousar o espírito nas plumas do amor”.


 


DR. MÁRCIO ROBERTO


O talento do escritor é sublinhado no Prefácio da obra, de autoria do Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira, secretário da Presidência do Tribunal de Justiça:


 


— Onaldo demonstra o talento próprio dos cronistas que vêm para ficar. Esse talento já se apresentava em seu primeiro livro, intitulado Monólogo do meu tempo, lançado em 2006 — afirma o prefaciador, acrescentando que, na mais recente obra de autoria do juiz de Direito Onaldo Queiroga, o leitor é levado a parar, olhar para o infinito e refletir se ainda há tempo para desviar a caminhada que leva a Humanidade para seu fim.


 


Diz ainda o Dr. Márcio Roberto: “Os sonhos de humanidade de Onaldo estão prontos para ser conhecidos pelo leitor, que os sentirá página por página, degustadas como quem toma um grande vinho”.


 


INTRODUÇÃO DO AUTOR


Os jornalistas Cristiane Rodrigues e Marcus Vinícius Gomes Leite, que entrevistaram o Autor, juiz Onaldo Queiroga, para a Coordenadoria de Comunicação Social do Judiciário paraibano, citam suas palavras, na introdução da obra:


 


— O ser humano, ao nascer, chora, abre os olhos e descortina o mun­do. Na sua caminhada, o homem, no alvorecer do discernimento, direciona seu olhar para a estrada da vida. Pelo caminho, encontrará muitas esqui­nas. São elas, as esquinas, que permitem o encontrar de novas perspec­tivas no cenário de nossas vidas. Ao se deparar com elas, o homem mer­gulha em reflexões e decide se segue em frente ou se muda o trajeto do seu destino.


 


Pois bem, foi pensando nas “esquinas da vida” que o juiz e escritor Onaldo Queiroga começou a construir este novo livro. “Sim, foi olhando as esquinas das calçadas da fome, da prostitui­ção, dos artistas, dos miseráveis, da moradia de alguns, da sorte e do azar de outros, do cidadão trabalhador e do sonhador que, sob o mesmo espa­ço, pulsando muitas vezes ao ritmo do verde, amarelo e vermelho, sinais de um semáforo qualquer a impulsionar destinos diversos, conseguem ain­da caminhar num mundo modernamente desumano e de frieza polar”.


 


 


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