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Publicado em: 22/03/2019 - 14h21 Atualizado em: 22/03/2019 - 14h24 Tags: ESMA, Curso sobre ‘Constelação Familiar’

Esma conclui curso sobre Constelação Familiar e Direito Sistêmico nesta sexta

O público-alvo da formação foi juízes das áreas de Família, Violência Doméstica e Infância e Juventude

Será concluído, nesta sexta-feira (22), na Escola Superior da Magistratura (Esma), o Curso de Constelação Familiar e Direito Sistêmico, destinado aos juízes que atuam nas Varas de Família, Violência Doméstica e Infância e Juventude do País. O evento é fruto de uma parceria da Esma com a Escola Nacional da Magistratura (ENM), órgão que integra a Associação dos Magistrados do Brasil. No primeiro dia de atividades, nessa quinta-feira (21), participaram o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, e o diretor da Esma, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque.

O Direito Sistêmico, bem como a organização sistêmica, com base nas constelações, é um trabalho de vanguarda e um marco referencial dentro do Judiciário. Já a ferramenta das Constelações Familiares possibilita ao magistrado se desenvolver tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional, através de uma percepção mais efetiva de si, de sua origem, ter maior compreensão das leis naturais que regem os relacionamentos humanos, bem como ser capaz de uma atuação mais humanizada em determinadas instâncias e clareza no contexto de fatos da vida em sociedade. 

De acordo com o ministrante do curso, juiz da 1ª Vara de Violência Doméstica da Cuiabá (MT), Jamilson Haddad, essa nova metodologia é uma revolução extraordinária. “O Poder Judiciário, cada vez mais, tem se qualificado na questão da Constelação Familiar e do Direito Sistêmico. Essa temática permite uma prestação jurisdicional que, de fato, consegue alcançar a própria finalidade da Justiça, que é a pacificação social”. 

Jamilson Haddad parabenizou os desembargadores Márcio Murilo e Marcos Cavalcanti, a coordenadora do evento, juíza Michellini Jatobá, pelo apoio e as presenças durante a capacitação.

Para o juiz Euler de Moura Jansen, da 3ª Vara Mista da Comarca de Bayeux, a partir da compreensão desses princípios e leis, o magistrado poderá entender a interferência e subjetividade das partes na instalação e no manejo dos conflitos, tornando mais eficaz a atuação em conciliações judiciais. “A Constelação Familiar e o Direito Sistêmico não se restringem, apenas, ao campo do Direito, podem ser utilizados em empresas, negócios e em todas as relações sociais”, afirmou Euler, acrescentando que as técnicas trazem uma nova visão e resolução dos conflitos nas varas de Família, Violência Doméstica e Infância e Juventude. 

Segundo Clara de Faria Queiroz, magistrada da 1ª Vara Mista de Araruna, essa formação possibilita o juiz a enxergar, com outros olhos, tanto o processo em si, como as partes que compõe o feito, deixando de fazer as coisas no automático e passando a ver o ser humano que está inserido no processo. “Esse curso é uma modificação global na visão do magistrado”, opinou.

Também presente ao curso, o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Alagoas, Edivaldo Bandeira Rios, enfatizou que apesar de estar na inatividade, sempre acompanha a evolução do Direito e toda prática necessária para reciclagem dos seus conhecimentos. “Isso é uma inovação e, realmente, esperamos que seja frutificante para que a sociedade, de uma maneira geral, tenha conhecimento e possa usufruir dessa nova metodologia”, afirmou.

A juíza do 4º Juizado Auxiliar da 2ª Circunscrição, Renata Barros de Assunção Paiva, parabenizou a Esma e a ENM pela realização da formação sobre uma temática inovadora. “Estamos nos deparando com os ensinamentos a respeito dessas técnicas do Direito Sistêmico e da Constelação Familiar, que podem ser aplicadas nos nossos processos judiciais”.

Por Marcus Vinícius

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