O Fórum Criminal da Capital “Ministro Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello” recebeu, nessa segunda-feira (13), 41 computadores novos, doados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os equipamentos serão configurados e instalados nos setores do 4º andar ainda esta semana. A expectativa é que até o final da gestão 250 máquinas, em média, sejam adquiridas pela unidade junto ao CNJ, conforme informou o diretor do Fórum, juiz Geraldo Porto.

O magistrado disse que todos os computadores serão substituídos por modelos mais modernos, com configurações mais avançadas, o que provocará um aumento da eficiência nos trabalhos desenvolvidos. Acrescentou que a medida faz parte das melhorias que vem sendo implementadas pela atual gestão do Poder Judiciário, que tem à frente a desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti.

Melhorias – Para o diretor do Fórum Criminal, as melhorias que foram implementadas são significativas, a exemplo da aquisição de um sistema de refrigeração, que solucionou um problema que se arrastava há mais de 7 anos: o calor no ambiente de trabalho.

“Por conta da própria estrutura, o Fórum Criminal não dispõe de janelas e não usufrui de ventilação natural. O ar condicionado ficou quebrado por muito tempo e isso gerava um ambiente desconfortável, de calor e estresse. Nesta gestão, contamos com a sensibilidade da mesa diretora para resolver o problema e, consequentemente, a nossa rotina de trabalho”, informou.

A juíza da Vara de Entorpecentes, Maria Emília Neiva de Oliveira, concorda. Para ela, o local de trabalho era comparado a um forno micro-ondas e chegou a comprar ventiladores para o local. “Todos reclamavam. Houve dias em que chegamos a pensar em adiar audiências, pois quando lotava a sala, ficava insuportável. Agora este problema foi superado e em relação ao restante, tudo transcorre na perfeita ordem”, avaliou.

Segurança e Distribuição – No quesito 'segurança', o diretor pontua que também houve avanços, com o aumento do quadro de policias militares no Fórum. “São 18 policias atualmente, com dois seguranças em cada andar. Antes, era apenas um”, revela o magistrado.

As providências tomadas nesta área dão cumprimento à Resolução nº 104, do CNJ, que dispõe sobre medidas administrativas para a segurança.

O coordenador de Segurança do local, sargento Almeida, acrescenta que quatro policiais ficam na recepção do Fórum e, a cada meia hora, dois fazem ronda em todos os andares.
“No período da noite, trabalhamos com três vigilantes e em acordo com o comandante do 1º Batalhão, a viatura do setor sempre está pelo local, fazendo ponto base e ronda. Além da fiscalização da própria empresa de vigilância”, disse.

Outra solução da atual gestão foi pontuada pela servidora Grinaura da Conceição Silva de Albuquerque. Ela aponta que o número de servidores no setor de Distribuição passou de 2 para 8, o que gerou celeridade. “Com a escassez de funcionários, o setor vivia com trabalho acumulado, processos atrasados e juízes comunicando isso à Corregedoria. Fizemos hora extra para atualizarmos o serviço e hoje, com as condições que temos, todo processo é distribuído para o cartório no mesmo dia”, comentou.

Gabriela Parente