Jecrim celebra parceria com Associação Filantrópica e beneficia crianças e adolescentes com aulas de violão
A Associação Filantrópica Filhos de Javé (Asfija), que desenvolve o Projeto ‘Curupira, Guardiões do Meio Ambiente’ com crianças e adolescentes que moram em comunidades em situação de vulnerabilidade, foi mais uma beneficiada com recursos do Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Capital. Por meio das verbas oriundas das transações penais, a associação adquiriu oito violões acústicos com capas e pedestais, além de dois jogos de cordas sobressalentes para cada instrumento. Os valores também permitiram a contratação de um professor de música.
A entrega dos equipamentos contou com a presença do juiz Hermance Gomes, titular do Jecrim. O Projeto atende 20 crianças e adolescentes que, a partir dessa aquisição feita por meio da parceria com o Jecrim, passaram a ter aulas de violão aos sábados pela manhã. A ação é realizada em uma escola pública do Bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. As aulas são ministradas pelo professor David Martins, formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e tiveram início neste mês.
De acordo com o juiz Hermance Gomes, os recursos provenientes das transações penais, por lei, devem ser destinados a projetos sociais. A Corregedoria de Justiça e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também possuem orientações nesse sentido. Para o magistrado, que contribui ativamente com diversos projetos ligados à música, a educação é a única força transformadora da sociedade.
“A educação é a verdadeira revolução. É o caminho para a evolução de um país. Nesse contexto, está inserida a educação musical. Música transforma, cria e também educa. Esta é a razão pela qual me empenho em tantos projetos de educação musical, seja para crianças, adolescentes ou apenados”, afirmou o titular do Jecrim da Capital.
Mais projetos – Dentre as ações que foram beneficiadas com as verbas das transações penais do Jecrim de João Pessoa, estão a Banda Marcial da comunidade do Timbó, criada pelo Instituto Vem Cuidar de Mim, que desenvolve atividades junto a crianças e adolescentes do local; e o ‘Projeto Música: Um caminho para a ressocialização’, implementado no Presídio Geraldo Beltrão, da Capital, que atende cerca de 20 apenados da unidade prisional e existe há um ano.
Por Celina Modesto / Ascom-TJPB