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Publicado em: 25/05/2020 - 17h53 Atualizado em: 25/05/2020 - 21h06 Tags: Infância e Juventude, Live, Dia Nacional da Adoção

Juiz Adhailton Lacet participa de Live dentro das celebrações do Dia Nacional da Adoção

Para celebrar o do Dia Nacional da Adoção, comemorado nesta segunda-feira (25), foi promovido um Encontro Digital com o tema #AdotarÉAmor. O evento apresentou a importância do processo de adoção e dos benefícios para toda a sociedade e foi transmitido nos perfis dos Instagram do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dos tribunais de Justiça. A ação contou com a participação de representantes de diversos TJs. Na ocasião, o Judiciário estadual foi representado pelo coordenador da Infância e da Juventude do TJPB, juiz Adhailton Lacet Correia Porto.

A Live foi aberta, às 12h30, com a temática “Cadastro Nacional da Adoção (CNA)”, no perfil do Instagram do CNJ. Em seguida, em seu perfil, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) deu continuidade ao tema sobre “Entrega Legal”, que foi encerrado com o Tribunal de Justiça de São Paulo tratando da “Adoção de Adolescentes”.

Durante sua apresentação, o juiz Adhailton Lacet, que também é titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, abordou o tema “Adoção Tardia”. O magistrado, durante 15 minutos, falou que a Adoção Tardia é, exatamente, o processo de adoção de crianças maiores de 8 anos, faixa etária em que o número de pretendentes começa a diminuir drasticamente.

Ele disse que o perfil escolhido pelos pretendentes à adoção, na Paraíba, é muito diferenciado. De acordo com os dados, 69,7% querem criança de 0 a 5 anos, 25,63% preferem criança de 6 a 11 anos, enquanto, apenas, 4,67% aceitam adotar adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos. 

Adhailton Lacet mostrou, ainda, a importância do ato de adotar, bem como apresentou quais os caminhos legais que se deve buscar, fazendo com que as pessoas entendam a necessidade de se procurar o Judiciário. “A importância desta data é fazer com que as pessoas atentem para quando for realizar uma adoção, façam pelas vias legais, por meio do Judiciário, e não essas adoções que a gente chama a brasileira, que são feitas a margens da lei”, disse.

Antes da explanação, o juiz Adhailton Lacet participou da Live com o coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Tocantins, magistrado Frederico Paiva Bandeira de Souza, que debateu sobre “Atenção aos acolhidos”.

Levantamento - Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do CNJ, das 33.840 crianças e adolescentes em abrigos no país, 5.059 estão aptos à adoção, sendo que 2.726 já iniciaram o processo. Do outro lado, o cadastro tem 36.437 pessoas interessadas em adotar uma criança, mas, apesar disso, segundo o CNJ, 83% delas têm acima de 10 anos e apenas 2,7% dos pretendentes aceitam adotar acima dessa faixa etária.

Por Marcus Vinícius/Gecom-TJPB

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