Magistrado e técnicos do TJPB participam de videoconferência sobre novo sistema de frequência de apenados
O objetivo da palestra foi provocar uma discussão no âmbito do Poder Judiciário estadual paraibano sobre a viabilidade de implantar o sistema na Paraíba, a exemplo do que já ocorre há um ano no Judiciário maranhense, segundo informou o juiz Geraldo Pontes.
Para Geraldo Pontes, o Convictus é mais eficaz e mais rápido se comparado ao atual sistema utilizado pelo Judiciário paraibano, que ainda é feito por meio de assinatura física. “Atualmente, a frequência é feita através da assinatura física, feita por cada apenado em um livro de ponto. Da atual forma, há uma perda de tempo enorme”, declarou.
O magistrado revelou que o novo sistema eletrônico garante mais “rapidez e segurança” ao processo de controle de frequência, já que é feito a partir da aposição de um dedo do apenado no dispositivo, para a conferência da impressão digital do mesmo, “A implantação do sistema é viável, tanto pela economia de tempo, mão de obra e, principalmente, pela praticidade e funcionalidade do sistemas”, argumento.
Para a instalação do novo sistema, considerado o que há de mais moderno no mercado, é preciso apenas a aquisição do equipamento de digitalização, para a coleta da impressão digital dos apenados. O dispositivo é semelhante ao utilizado no processo de biometria, feito recentemente pela Justiça Eleitoral. E o mesmo equipamento é utilizado, também, como ponto eletrônico, que vai aferir a frequência dos apenados.
Segundo informações prestadas pelo analista Clauber Cardoso, durante a videoconferência, o equipamento custa em torno de R$ 200 reais.
A videoconferência ocorreu na sala de reuniões da Diretoria de Tecnologia da Informação, das 15 às 17:10. A palestra foi acompanhada, também, pelo diretor de TI, Ney Robson , e pelos analistas de sistema do TJPB, Evelyne Prudêncio e Fabrício de Oliveira.
Por Valter Nogueira




