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Publicado em: 07/02/2013 - 18h20 Atualizado em: 07/02/2013 - 18h28

Presidenta do TJ ouve reclamos e sugestões de representantes dos servidores do Judiciário

A presidenta do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (7) com os representantes dos sindicatos e associações de servidores do Poder Judiciário para ouvir as reivindicações das categorias. Na reunião, ela afirmou que pretende fazer uma gestão participativa, humanizada e transparente, ouvindo sempre a reivindicação dos servidores.
 

A reunião foi convocada pela própria presidenta, que colocou algumas propostas de sua administração para os servidores do Judiciário. Fátima Bezerra Cavalcanti disse que exigiu dos seus auxiliares diretos que deem os dois turnos no expediente, de forma a garantir que o Tribunal de Justiça esteja aberto de manhã e de tarde. No entanto, não pretende modificar o horário de trabalho dos demais funcionários, por entender que não se deve mexer no que está dando certo. 

A desembargador-presidente demonstrou estar ciente das dificuldades enfrentadas pelos servidores da Justiça e disse que já está sendo feito um levantamento dos pontos críticos nas diversas unidades judiciais. A partir do relatório que vai ser gerado, pretende corrigir as distorções existentes e equilibrar o número de servidores em cada vara. 

Quanto a possibilidade de nomear novos servidores aprovados no último concurso, Fátima Bezerra declarou que só depois do levantamento junto às unidades judiciais e de ver se há previsão orçamentária poderá se pronunciar sobre a questão. Prometeu, no entanto, que o próximo concurso a ser realizado pelo Poder Judiciário será para oficiais de justiça, reconhecendo a necessidade de reforço nessa categoria. 

Esta foi a primeira reunião de trabalho da Presidência com os representantes dos servidores. Uma visão de transparência, humanização e de democratização. Nós queremos planejar a gestão não só ouvindo os magistrados de primeiro e segundo graus, mas ouvindo também os servidores. Afinal de contas é com o servidor e com o magistrado que nós compomos o poder judiciário e se nós atendermos as reivindicações possíveis e planejarmos juntos ações para um bom desempenho funcional o lucro será para a própria sociedade”, declarou a desembargadora. 

Fátima Bezerra Cavalcanti afirmou aos representantes das entidades de servidores que a atual gestão estabeleceu um prazo de 100 dias para analisar a situação do Judiciário e implementar as primeiras ações para corrigir as distorções. “Somos parceiros de um projeto. Com certeza, alguns pleitos eu não vou poder atender. Mas sempre que isso acontecer eu vou justificar os motivos. E os senhores fiquem a vontade para contestar, inclusive, buscando os meios de constatação”, afirmou a presidenta. 

Dentre as reivindicações apresentadas pelas entidades estão a questão da produtividade, jornada de trabalho, melhoria dos fóruns no interior, incentivo a qualificação dos servidores, melhoria no auxílio saúde dos servidores, concurso público para oficiais de justiça e melhoria salarial para auxiliares, técnicos e analistas judiciários. 

O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário, João Ramalho, disse que as perspectivas da entidade com a administração da desembargadora-presidenta do TJ é das melhores. Ele ressaltou o fato da presidenta demonstrar humanização ao tratar os servidores de forma respeitosa, dando o direito à participação das entidades através de sugestões. “Essa é uma reunião pioneira que foi convocada para ouvir o reclamo dos servidores e, de forma democrática, acatar dentro do possível a valorização dos servidores para atender melhor a sociedade”, afirmou João Ramalho. 

Para o presidente da Associação dos Servidores do Poder Judiciário, Amarílio Leite, a gestão da desembargadora Fátima deverá ser democrática e a expectativa é que ela dê participação dos servidores nos seus pleitos e possa avançar no diálogo que foi aberto a partir da gestão do desembargador Abraham Lincoln.
 

A reunião contou também com a participação de Roberto Bastos da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba; José Ivonaldo Batista, da Associação dos Técnicos, auxiliares e Analistas do Poder Judiciário;e Clévenis Maranhão Sarmento do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba. Também participaram pelo Tribunal de Justiça, o juiz Onaldo Queiroga (juiz-auxiliar da Presidência) e Agamenildes Dias (diretora do Fórum Cível da Capital).

Gecom/PB_Eloise Elane

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