O presidente da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Ricardo Vital de Almeida, ao ser informado que na sessão de julgamento desta terça-feira (14), estavam presentes estudantes do Curso de Direito do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), fez questão de explicar o funcionamento do Colegiado. O magistrado esclareceu a sequência de votação em cada recurso, uso da tribuna pelos advogados e a forma de trabalho adotada pela Câmara, que tem gerado mais celeridade processual.

“Além de julgadores, somos aprendizes e professores diários. Os estudantes de Direito de hoje serão os futuros magistrados, advogados, defensores públicos, promotores de justiça ou procuradores. Entendo que esse elo com o mundo acadêmico só fortalece nosso papel com a sociedade”, comentou Ricardo Vital.

A aluna do 8º período de Prática Jurídica do Unipê, Maria Clara Barbosa Carvalho de Castro, disse que a iniciativa do presidente da Câmara demonstra preocupação com a formação prática dos alunos universitários. “Fico muito feliz em perceber que os julgadores do Tribunal de Justiça da Paraíba têm essa atenção com quem está se formando. A explicação foi muito importante, principalmente, pela forma didática como foi feita”, disse.

Para sua colega de curso e disciplina, Lilliany Batista, as explicações do desembargador Ricardo Vital facilitam o entendimento do funcionamento do Poder Judiciário no âmbito do 2º Grau de Jurisdição. “Todo estudante tem curiosidade de saber como acontece as decisões nesse nível de instância. A explanação foi tão simples e clara, que permitiu o fácil aprendizado”, ressaltou.

A Câmara Criminal se reúne todas as terças e quintas-feiras e as sessões de julgamento têm início às 9h, no prédio do Anexo do TJPB, localizado no Centro de João Pessoa. O Órgão Fracionário é formando, ainda, pelos desembargadores Arnóbio Alves Teodósio, Carlos Martins Beltrão Filho, João Benedito da Silva e Joás de Brito Pereira Filho. O juiz convocado, Eduardo Leite Lisboa, está substituindo Joás de Brito, que se encontra em período de férias.

Por Fernando Patriota