Na manhã desta sexta-feira (27), o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, recebeu a visita do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto. O líder católico, no Estado, foi responsável pela celebração da Missa em Ação de Graças pela posse da Mesa Diretora do TJPB, realizada no dia 30 de janeiro, na Basílica Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. Também estavam presentes, durante a visita, os desembargadores José Ricardo Porto (vice-presidente do TJ) e Arnóbio Alves Teodósio (corregedor-geral de Justiça).

“Para mim, é uma grande honra receber nosso arcebispo na Casa da Justiça. Também foi uma oportunidade para agradecer a Dom Aldo, pelas sábias palavras proferidas durante sua homilia no dia de minha posse, como presidente do Tribunal. Entendemos que o elo entre Justiça e Igreja traz benefícios concretos à sociedade”, comentou Marcos Cavalcanti.

Durante o encontro, o presidente Cavalcanti presenteou Dom Aldo com o livro “A História do Tribunal de Justiça da Paraíba” (7ª edição), lançado recentemente.

Dom Aldo Paggoto, logo após a reunião com os magistrados, citou os salmos 83 e 84 : “A Justiça e paz se abraçam. A verdade, a misericórdia, a Justiça sempre se coadunam”. Durante sua homilia, na posse dos membros da Mesa Diretora do TJPB, o arcebispo enfatizou a necessidade de retomar constantemente, junto à população, os devidos esclarecimentos sobre determinados temas.

“Estamos vivenciando um tempo que valores referenciais são perdidos, negados ou marginalizados, por oportunismo ou um clima de desconfiança, a exemplo dos crimes organizados ou surrupiamento do erário. Temos o dever de esclarecermos à população, sobretudo, a mais carente, sobre os males dessas práticas nocivas ao Estado democrático de direito”, enfatizou Dom Aldo.

Sobre o presidente – A respeito do presidente do Tribunal de Justiça, o arcebispo disse conhecer muito bem o currículo de Marcos Cavalcanti. Segundo Dom Aldo, que está na Paraíba há dez anos, o magistrado tem um excelente desempenho na magistratura e no campo religioso e literário. “Somo fundadores da União dos Juristas Católicos, para podermos abordar, concretamente, temas éticos e morais de grande interesse social, como violência e superação da corrupção, entre outros assuntos”, comentou.

Por Fernando Patriota