O Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba apresenta, nesta terça-feira (2), a partir das 11h, o ‘Projeto Sebastiana’, um avanço tecnológico desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do Poder Judiciário estadual. A inovação utiliza Inteligência Artificial (IA) para promover movimentação processual e permitir celeridade e um serviço de excelência, beneficiando a Justiça estadual e, principalmente, o cidadão. O evento pode ser acompanhado pelo canal do TJPB, por meio do link https://youtube.com/live/_hQX1wz3ing?feature=share.

O juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Fábio Araújo, explicou que a Inteligência Artificial tem a finalidade de auxiliar o gabinete na indicação das movimentações, a fim de que possa espelhar a realidade dos autos perante o Conselho Nacional de Justiça.

“O Sebastiana traz um ganho de transparência no que diz respeito à tramitação processual, pois teremos movimentações fidedignas com as informações contidas dentro dos processos, e facilitará o acompanhamento pelas instâncias superiores, a exemplo do CNJ, que terá um acompanhamento mais aprimorado das informações que estamos processando”, realçou Fábio Araújo.

Esta é a primeira experiência de IA que foi desenvolvida inteiramente por servidores do quadro funcional do Tribunal e que agora entra em funcionamento. ‘Sebastiana’ será evoluída, com o tempo, para abranger novos cenários e também ser integrada ao Processo Judicial eletrônico (PJe) de 2º grau. O nome da IA foi inspirado na música ‘Sebastiana’, do paraibano Jackson do Pandeiro.

Segundo o diretor da Ditec-TJPB, Ney Robson, a IA ‘Sebastiana’ foi criada para auxiliar os usuários (magistrados e assessores) na seleção da movimentação correta dos atos processuais. “Também será possível utilizar a Inteligência Artificial para revisar os movimentos anteriores, a fim de localizar alguma inconsistência que interfira nos números de produtividade do Tribunal, que podem impactar diretamente no Prêmio de Qualidade Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça”, comentou o diretor.

Por Fernando Patriota