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Publicado em: 03/07/2017 - 18h48 Atualizado em: 05/07/2017 - 12h04 Comarca: Campina Grande

Projeto reflexivo voltado para homens com histórico de agressão é iniciado na Comarca de Campina

Teve início nesta segunda-feira (03), no Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Campina Grande, o Projeto 'Papo de Homem: construindo masculinidades'. A ação visa atender ao que está disposto no artigo 30 da Lei nº 11.340 (Lei Maria da Penha) e no Manual de Rotinas e Estruturação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, disponibilizado em junho de 2010 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Projeto, que visa prevenir e reduzir os índices de reincidência de violência contra a mulher, consiste em um grupo reflexivo direcionado a homens autores de agressão doméstica e familiar. Nos encontros, serão desenvolvidos trabalhos socioeducativos e de reflexão, tomando como referência a equidade de gênero, a formação de novas masculinidades e desenvolvimento de novas formas de resolver conflitos.

Nesse sentido, foram escolhidos alguns temas para serem trabalhados, entre eles se destacam: papéis de gênero e masculinidades, Lei Maria da Penha e direitos das mulheres, homens e a expressão de emoções, e relações interpessoais.

A juíza Renata Barros de Assunção Paiva, coordenadora da meta 8 do CNJ, é a responsável pelo desenvolvimento do grupo, ao lado de uma equipe multidisciplinar do Juizado, composta por psicólogas e assistentes sociais.

Segundo informou a psicóloga Clarissa Paranhos Guedes, “as atividades com os grupos acontecerão em 10 encontros, com dinâmicas, cinedebates, discussões e vivências, sendo que em cada um será trabalhado um tema específico”. A partir de hoje, as reuniões serão realizadas quinzenalmente, até a penúltima. O último encontro não terá temas de debates, a exemplo dos anteriores, vez que será apenas de avaliação e fechamento do projeto, agendado para acontecer em novembro do corrente ano.

Meta 8 do CNJ - A Meta visa fortalecer a rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, tem objetivos de gestão e não processuais e consiste em fazer com que o Tribunal de Justiça, de cada Estado, estabeleça uma política na defesa da mulher, com adoção de práticas específicas para essa finalidade. No âmbito do Poder Judiciário estadual, os trabalhos são coordenados pela juíza Renata Barros de Assunção Paiva.

 

Por Marília Araújo (estagiária)

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