Ramalho Júnior recebe visita do conselheiro Felipe Locke do CNJ
“O Judiciário não pode está distante dos jurisdicionados, mas deve ser motivo de garantia e segurança para a vida social do povo”, afirmou o conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante visita ao presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Luis Sílvio Ramalho Júnior. O encontro ocorreu nesta sexta-feira (3) na Sala dos Desembargadores, no 1ª andar do Palácio da Justiça.
O ministro Felipe Locke, depois da visita, concedeu entrevista e afirmou não ter dúvidas de que a implantação do sistema de processos eletrônicos nos tribunais brasileiros proporcionará maior celeridade à movimentação processual. “Nós entendemos que o combate à morosidade só pode ser feito por meio de um instrumento eficaz, como o uso do processo virtual, ou seja, a aplicação da informática de maneira efetiva”, observou o ministro.
Ele ressaltou, ainda, que a idéia do CNJ é que a Justiça esteja cada vez mais próxima da sociedade e cumprindo o seu papel de diminuir a litigiosidade e resolver os conflitos num tempo mais curto possível.
Felipe Lock é promotor de Justiça e, desde 2007, é conselheiro do CNJ. Em dezembro de 2001, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, instituído pelo Decreto Presidencial de 8 de setembro de 1995, por sua atuação como um dos promotores do júri no caso conhecido como “Massacre do Carandiru”.
Participaram do encontro o juiz-auxiliar da Presidência do TJPB, Alexandre Targino; o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Antônio Silveira Neto; e os juízes Sivanildo Torres Ferreira, da 2ª Vara de Família da Capital, e Lilian Frassinetti Moreira, da 1ª Vara de Santa Rita.
Por Marcus Vinícius Leite