TJPB vai instalar laboratório de inovação e criatividade que homenageia Lynaldo Cavalcanti
Na manhã desta sexta-feira (10), será inaugurado o ‘Laboratório de Inovação Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque (Lyno), um espaço criado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, para experimentação, criatividade e inovação. O Laboratório vai funcionar na Escola Superior da Magistratura (Esma), em João Pessoa.
Durante o evento, será exibido um minidocumentário produzido pela Gerência de Comunicação (Gecom) do Tribunal de Justiça da Paraíba. O material resgata a trajetória de Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, que nasceu em Campina Grande, em 8 de dezembro de 1932 e foi considerado uma referência no setor de Ciência, Tecnologia e Inovação no país. Ele morreu em 2011, em Brasília.
O Laboratório de Inovação ‘Lynaldo Cavalcanti’ foi instituído pelo Ato/TJPB nº 137/2025, com a finalidade de fomentar e gerenciar iniciativas inovadoras, visando à modernização, eficiência e melhoria contínua dos processos administrativos e judiciais.
A iniciativa considerou, entre outros pontos, a Resolução nº 395/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu a Política de Inovação no Poder Judiciário. A Presidência do TJPB ainda observou os macrodesafios definidos pelo CNJ e sua incorporação ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário da Paraíba, além da importância de estabelecer diretrizes para o recebimento, triagem, avaliação e desenvolvimento de ideias inovadoras, como ainda a necessidade de fomentar a cultura da inovação no Tribunal de Justiça da Paraíba.
Lynaldo Cavalcanti atuou como membro do Conselho Deliberativo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), durante os anos de 1973 e 1974. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi convidado a assumir a secretaria de Obras de Campina Grande, onde ficou até o ano de 1959. Em sua trajetória também é destacada a função de reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Estadual da Paraíba, além de presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).
Em sua gestão como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de 1980 a 1985, criou o primeiro parque tecnológico do país com incubadora de empresas, além de atuar junto aos estados e municípios para a criação de secretarias estaduais e municipais de ciência e tecnologia. Nessa época também incentivou a criação da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq).
Por Fernando Patriota