A TV Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) veiculou a abertura da XII Semana Justiça pela Paz em Casa, na Paraíba, ao levar ao ar, nessa terça-feira (27), no Jornal da Justiça – 2ª Edição, reportagem sobre o evento, produzida pelo Núcleo de Televisão da Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba. As ações tiveram início na manhã da última segunda-feira (23), no Fórum Regional de Mangabeira, em João Pessoa, e seguem até esta sexta (30).

Na Capital, 200 audiências foram marcadas para acontecer no Fórum de Mangabeira, enquanto Campina Grande são 162 a serem realizadas no Fórum Afonso Campos. No total, 43 unidades participam do esforço, com destaque a Itaporanga que tem dois júris populares por feminicídio. Estão mobilizados para o evento 100 servidores (analistas, técnicos e oficiais de justiça) e 50 juízes. A coordenação pretende se voltar à análise de medidas protetivas, além de cumprir a pauta de audiências programadas no Estado. 

O evento faz parte da política de enfrentamento à violência doméstica e familiar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça da Paraíba atua no cumprimento da Lei Maria da Penha como uma precaução à violência e ao feminicídio. “Precisamos chamar a atenção da sociedade para prevenir a violência, que é o nosso objetivo maior. E, isso vem sendo bem executado pela Coordenadoria da Mulher, que está sempre incrementando as ações com o trabalho integrado”, pontuou o presidente, desembargador Joás de Brito Pereira Filho.

Paralelo ao evento, a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Estado da Paraíba realiza a II Mostra de Serviços pela Paz em Casa, no hall do Fórum de Mangabeira. Foi preparado um espaço para crianças, sala de escuta especializada, exibição de vídeos inspiradores para as vítimas, tudo com o objetivo de melhorar o atendimento e aperfeiçoar a abordagem.

“Estamos trabalhando com suavidade e humanização para contribuir com a diminuição dos índices de violência. É um trabalho árduo que exige educação e conscientização para uma mudança de cultura”, afirmou uma das coordenadoras da Violência Doméstica no Estado da Paraíba, juíza Graziela Queiroga Gadelha. A magistrada ressaltou, ainda, o comprometimento do Judiciário. “A magistratura paraibana está julgando cada vez mais processos sobre o tema, com celeridade e dando os devidos encaminhamentos aos agressores”, asseverou.

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