Webinários sobre perspectiva de gênero, povos étnicos e o papel das mulheres ocorrem nesta terça e quinta
Magistrados(as), assessores(as) e servidores(as) do Poder Judiciário estadual e o público em geral podem participar dos webinários internacionais ‘Julgamento com perspectiva de gênero’, nesta terça (25), e ‘A Justiça, os povos étnicos e o papel das mulheres’, quinta-feira (27). Os eventos serão transmitidos, das 15h às 17h, pelo canal da Escola Superior da Magistratura (Esma) no YouTube e por meio da plataforma Zoom, com tradução simultânea.
Para participar do tema ‘Julgamento com perspectiva de gêneros’, o interessado deve se inscrever por meio do link https://forms.gle/NCEwVWu7Z1AKVfYE6 ou pelo QRCode. A temática será ministrada pelo magistrado espanhol Ricardo Rodríguez Ruiz. Já ‘A Justiça, os povos étnicos e o papel das mulheres’ tem como palestrante Richard Moreno Rodríguez, que é advogado e procurador para assuntos étnicos da Colômbia. As inscrições ocorrem pelo endereço eletrônico https://forms.gle/6VHEGvJe2bUQptt49 ou pelo QRCode.
Os webinários são promovidos pela Esma e Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB). De acordo com o juiz Nilson Dias de Assis Neto, que é coordenador adjunto da Coordenadoria Acadêmica de Ensino a Distância da Esma, em decorrência da última condenação que o Brasil sofreu no sistema interamericano de proteção dos direitos humanos, no caso da paraibana Barbosa de Souza Vs. Brasil, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) determinou que o Estado brasileiro “criará e implementará um plano de formação, capacitação e sensibilização continuada a forças policiais com atribuição de investigação e a operadores de justiça do Estado, com perspectiva de gênero e raça”.
A partir dessa normativa internacional e com o objetivo de dar efetivo cumprimento, o magistrado ressaltou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou o Protocolo Brasileiro para Julgamento com Perspectiva de Gênero, determinando sua adoção no Poder Judiciário do Brasil por meio da Resolução nº 492/2023.
“De tal sorte, a presença de especialistas no tema da igualdade de gênero e de sua interseccionalidade com as questões de raça e de etnia, dentro de um curso especialmente organizado para debater aquele protocolo brasileiro com as(os) colegas magistradas(os) e servidores do Poder Judiciário da Paraíba, é medida extremamente salutar para que a mulher paraibana tenha cada vez melhor prestação jurisdicional contra a violência de gênero”, afirmou o juiz Nilson Dias.
Por Marcus Vinícius





