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Publicado em: 27/06/2019 - 12h01 Atualizado em: 27/06/2019 - 15h57 Comarca: Santa Rita Tags: Tornozeleira eletrônica, Lilian Cananéa

Juíza autoriza tornozeleira eletrônica para 60 presos do aberto e semiaberto e desafoga unidade prisional

Juíza Lilian Cananéa

Em torno de 60 presos que cumprem pena em regimes aberto e semiaberto em Santa Rita foram beneficiados com o uso de tornozeleira eletrônica. A juíza da 1ª Vara Mista da Comarca e coordenadora dos Mutirões Carcerários na Paraíba, Lilian Frassinetti Correia Cananéa, autorizou a colocação dos equipamentos nos apenados. A instalação começou nesta quinta-feira (27) e deve ser concluída na sexta-feira (28).

A magistrada explicou que tiveram direito à tornozeleira eletrônica os presos com bom comportamento e com endereço regular, de preferência empregado. Todos tiveram que disponibilizar três números de telefone, de forma que a Central de Monitoramento das Tornozeleiras possa entrar em contato a qualquer dia ou horário. “Todos os apenados que receberam a tornozeleira estão nessas condições. Caso descumpram uma série de determinações, o benefício será suspenso”, disse a juíza Lilian Cananéa.

É um grande avanço na execução penal, onde teremos uma maior fiscalização dos apenados, principalmente os do regime aberto, podendo se saber, em tempo real, a localização de cada preso, além de desafogar a unidade prisional para apenados do regime fechado”, destacou a juíza.

Conforme informações da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, na Paraíba há quase 400 pessoas com a tornozeleira. Este número pode chegar a dois mil apenados, com a implantação da política de expansão estabelecida pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), que tem como gestor o desembargador Joás de Brito Pereira Filho.

Números recentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) revelam que 51.515 pessoas, no Brasil, são monitoradas eletronicamente.

Mutirão - Ainda com base nas informações da juíza Lilian Cananéa, os mutirões carcerários em todo o Estado devem ser retomados, tão logo as novas informações do Sistema Eletrônico de Execução Penal Unificado (SEEU), no que diz respeito à situação prisional de cada apenado, seja atualizada. “Estamos aguardando as atualizações finais do Sistema, para que possamos identificar as comarcas que precisam, efetivamente, dos mutirões”, adiantou.

Por Gilberto Lopes

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