Alunos da UFPB conhecem a história do Poder judiciário paraibano
“Ao visitar a galeria dos desembargadores que assumiram o governo, pude verificar que tem apenas uma mulher, dentre tantos homens, me inspira muito, a seguir a carreira jurídica e fazer a diferença”. Assim se referiu a estudante Laís Araújo. Ela integrou a equipe de alunos do Curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que, nesta sexta-feira (14), visitou o Museu do Poder Judiciário paraibano.
A ação faz parte do “Conheça o Palácio da Justiça e sua história", que tem a finalidade de aproximar o cidadão do Judiciário, abrindo as portas da Justiça paraibana ao público. A iniciativa é da Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), presidida pelo desembargador Onaldo Rocha de Queiroga.
O projeto tem proporcionado, não só a estudantes, mas a todo e qualquer visitante, a experiência inédita de conhecer peças patrimoniais, artefatos, vestimentas, processos históricos, produções bibliográficas, salas de sessões de julgamento e ambientes com móveis de época.
A visita foi mediada pelos servidores Patrício Fontes e Clarice Santana, que apresentaram os espaços museais, dialogando com os estudantes sobre a história e a Memória do Judiciário Paraibano. No roteiro, conheceram: a sala de exposição de documentos históricos; a sala de exposição do 1°Grau; a sala de sessão do Pleno Histórico, onde foram recebidos pela desembargadora Anna Carla Lopes Correia Lima de Freitas, que, na ocasião, presidia a sessão da 4ª Câmara Cível; o Salão Nobre e a Cripta do presidente Epitácio Pessoa.
O professor Julian Nogueira achou interessante a proposta do projeto “Conheça o Palácio da Justiça e sua História”. Ele enfatizou que a visita dos estudantes ao Museu do Poder Judiciário é crucial para que compreendam a prática do direito e a história da Justiça paraibana, complementando a teoria aprendida em sala de aula.
“A vinda ao Museu oferece a eles a oportunidade de conhecer processos históricos, permitindo uma comparação entre o passado e o presente da Justiça estadual, além de vivenciarem a prática do julgamento de processos no segundo grau”, pontuou.
Além de ficar impressionada com a exposição, especialmente com os documentos históricos, a estudante Laís Araújo, que pela primeira vez esteve no Museu do TJPB, destacou, ainda, a existência dos processos antigos, e as mudanças ocasionadas pela virtualização.
Por Lila Santos





