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Publicado em: 27/11/2017 - 09h30 Atualizado em: 27/11/2017 - 11h35 Comarca: Cajazeiras Tags: Cajazeiras

2ª Vara de Cajazeiras participa, nesta segunda, de reunião com Rede de Proteção e realiza audiências concentradas

Fórum da Comarca de Cajazeiras

A 2ª Vara Mista da Comarca de Cajazeiras terá um dia dedicado à Infância e Juventude, nesta segunda-feira (27). Pela manhã, o juiz Ricardo Henrique Pereira Amorim participou de uma reunião da Rede de Proteção à Infância e Juventude, às 10h, na sede do Ministério Público, e, à tarde, realizará audiências concentradas para analisar a situação das crianças acolhidas no Centro de Atenção à Criança e ao Adolescente (CCA).

A Rede de Proteção à Infância e Juventude de Cajazeiras é formada pelo magistrado da 2ª Vara Mista, pelos representantes dos Conselhos Tutelares do município sede, e dos municípios de Cachoeira dos Índios e Bom Jesus, representante do Ministério Público, além do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além da equipe multidisciplinar do Fórum de Cajazeiras.

“Essas reuniões são para trocarmos experiências e discutirmos projetos que poderemos implantar, em favor da criança e do adolescente, para o próximo ano”, relatou o magistrado.

À tarde, a partir das 14h, o juiz Ricardo Henrique vai realizar as audiências concentradas com 15 crianças e adolescentes acolhidos no CCA, que estão sob medida protetiva por terem vivenciado situações de negligência, abandono ou abuso em suas famílias naturais.

Para participarem das audiências, foram intimados os familiares das crianças e adolescentes, a Secretaria de Desenvolvimento Humano do Município de Cajazeiras, Conselho Tutelar, Ministério Público, Defensoria Pública. Segundo o magistrado, as audiências concentradas são para verificar a situação dos acolhidos e analisar se existem condições deles serem reintegrados às suas famílias ou encaminhados a famílias substitutas.

O Centro de Atenção à Criança e ao Adolescente conta com internos vítimas de violência doméstica, como é o caso de uma bebê, e até uma adolescente com suspeita de ter sofrido abuso sexual dentro da própria família. “São situações de sofrimento, que precisamos enfrentar e tentar buscar solução para essas crianças e adolescentes. Estamos esperançosos de termos bons resultados com essas audiências concentradas. Entramos em contato com a mãe de um dos acolhidos, que mora atualmente no Acre, e que se prontificou a vir a Cajazeiras para reencontrar o filho, bem como, falamos com uma avó que vive em João Pessoa e ficou de vir ao encontro do neto”, relatou o juiz Ricardo Henrique.

 

Por Eloise Elane

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