A atuação do Poder Judiciário na Paraíba é destaque em rede nacional
No início deste mês, a TV Justiça visitou duas comarcas paraibanas para fazer uma reportagem sobre projetos do Judiciário estadual, que farão parte do documentário Brasil.Jus., a ser levado ao ar no mês de agosto, destacando iniciativas da Justiça de cada Estado da Federação.
Na Paraíba, foram escolhidos o projeto “Rádio Alternativa Esperança”, criado pelo juiz da 1.ª Vara de Guarabira, Bruno Azevedo, e a “Campanha de erradicação da violência contra a criança e o adolescente causada pelo uso abusivo do álcool”, realizada pela ONG Apôitchá. e que tem o incentivo da magistrada do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Lucena, Graziella Queiroga Gadelha de Sousa.
Na Rádio Esperança, o juiz apresenta um programa, ao meio-dia, denominado “Boletim Diário da Execução Penal”, onde comenta a situação de até 10 processos. Segundo o magistrado, na medida em que explica o andamento do processo, falando do tempo da pena, quanto falta, por que o direito foi dado, por que foi negado e qual o próximo passo da tramitação, ele já decide, cumprindo os princípios processuais da oralidade, publicidade e celeridade.
Segundo informou o juiz Bruno Azevedo, a Rádio Alternativa é gerada a partir de estúdio no Fórum de Guarabira. O programa foi, inclusive, homenageado em cordel pelo poeta popular Márcio Bizerril, que destaca a atuação do Poder Judiciário.
Já a “Campanha de erradicação da violência contra a criança e o adolescente causada pelo uso abusivo do álcool” foi lançada na comarca de Lucena no dia 13 deste mês. De acordo com a juíza Graziella Gadelha, a finalidade é mobilizar e sensibilizar o poder público e a sociedade civil para a necessidade da construção de políticas públicas voltadas para o enfrentamento das consequências do uso abusivo do álcool.
Para coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Paraíba, Vivianne de Andrade Sarmento, essa campanha é de extrema importância para toda a sociedade e que o TJPB é um parceiro nessa iniciativa. “Estamos ouvindo magistrados de todas as comarcas, com o propósito de apoiarmos projetos dessa natureza. É necessário que se crie uma rede de suporte às crianças e adolescentes”, afirmou.
Da Coordenadoria