Visando tirar as dúvidas dos magistrados e servidores quanto ao manuseio do  ADMEletrônico, o Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), está disponibilizando uma ferramenta que interage com os usuários do sistema disponibilizado em seu site (www.tjpb.jus.br), na intranet. É o ‘Chatbot’ (robô), criado pelos servidores da Gerência de Sistemas do TJPB, os analistas Daniel Medeiros, Jessé Haniel e João Paulo Fechine, desenvolvedor da Indra (empresa que presta serviço para o TJPB). A criação se deu a partir de uma solução gratuita da Google.

Para ter acesso ao atendimento virtual, os usuários deverão deixar desmarcado a opção de “Bloquear janelas pop-up” no navegador.

O ‘Chatbot’ é um robô de conversação, que vem sendo utilizado por várias empresas, no atendimento virtual a seus clientes. Uma das mais conhecidas atendentes virtuais é a Luíza, da loja Magazine Luíza. Para a criação da nova ferramenta, a equipe da Gerência de Sistemas se baseou no manual do próprio ADMEletrônico. “Normalmente, o manual não é uma forma tão amigável de se tirar dúvida. Contém muita informação e até o usuário achar o ponto exato que responda a dúvida, perde muito tempo. Com o robô de conversação, haverá mais facilidade nas explicações”, acrescentou Daniel Medeiros.

De acordo com Daniel, a ideia do desenvolvimento do ‘Chatbot’ foi de intermediar o atendimento aos usuários de maneira automática, sem haver a necessidade de ocupar diretamente os servidores da Gerência de Atendimento a todo momento. “O usuário vai ter um suporte de primeiro nível, obtendo respostas às dúvidas mais simples do sistema, isto, 24 horas por dia. Se o usuário tiver qualquer dificuldade, é só acessar o robô dirigindo a sua pergunta e terá a resposta da forma mais básica”, explicou.

Ele afirmou, ainda, que, em princípio, o ‘Chatbot’ foi criado para o ADMEletrônico, sistema utilizado para os processos administrativos, mas que poderá ser disponibilizado para outros sistemas do Tribunal de Justiça da Paraíba.

No caso do ‘Chatbot’, os desenvolvedores da ferramenta não criaram um personagem, como a Luíza, mas uma janela de bate-papo, onde o usuário pode interagir com o atendente virtual. A pessoa pode escrever a sua pergunta de diversas formas diferentes, pois o robô tem uma inteligência que decifra sinônimos e tem capacidade de entender a mesma pergunta feita de outras maneiras.

Jessé Haniel disse que a ferramenta pode, inclusive, a partir da digitação de uma palavra, como, por exemplo, “processo”, sugerir algumas possibilidades de perguntas. “Ele vai perguntar: Você quer criar um processo? Você quer verificar a tramitação de um processo? E assim por diante”, explicou.

O gerente de Atendimento do TJPB, Gilson Sousa Melo, ressaltou a importância da ferramenta, afirmando que ela vai aperfeiçoar o atendimento ao usuário, principalmente na questão da celeridade. Ele informou que o Chatbot deverá tirar, basicamente, todas as dúvidas operacionais do sistema. O robozinho vai ensinar o passo a passo da operação”, finalizou.

Por Eloise Elane