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Publicado em: 16/09/2024 - 15h49 Tags: Numopede, Centro de Inteligência do TJPB, litigâncias

Centro de Inteligência do TJPB e Numopede debatem avanços no combate às ‘demandas predatórias’

Reunião para discutir os avanços no enfrentamento às litigâncias
Reunião para discutir os avanços no enfrentamento às litigâncias

Integrantes do Núcleo de Monitoramento do Perfil de Demandas (Numopede) e do Centro de Inteligência e Inovação (CEIIN) do TJPB se reuniram na Corregedoria nesta segunda-feira (16) para discutir os avanços no enfrentamento às litigâncias, que chegam ao Judiciário com indícios de fraude, conhecidas como “demandas predatórias”. A condução do trabalho foi feita pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão.

De acordo com o coordenador do Centro de Inteligência, desembargador Leandro dos Santos, as demandas predatórias se configuram, hoje, como um problema extremamente nocivo para o Judiciário brasileiro. “O intercâmbio de informações entre o Centro e o Núcleo da Corregedoria otimiza os trabalhos de combate a essa prática e, obviamente, as soluções que poderão ser implementadas”, declarou.

Apresentação de tecnologias para identificar semelhanças entre aspectos dos processos
Apresentação de tecnologias para identificar semelhanças entre aspectos dos processos

O juiz corregedor Carlos Neves disse que, embora não exista uma definição formal da demanda predatória, ela pode ser considerada como uma litigância de má-fé, com indícios de fraude e de práticas não condizentes com a ética da advocacia, que afeta a jurisdição como um todo.

“Já temos condições técnicas para identificar e obstar essas demandas e estamos desenvolvendo outras ferramentas tecnológicas para que os juízes possam obter informações de processos com características desta natureza. A reunião de hoje buscou estreitar a relação com o Centro de Inteligência para que possamos agir com mais força neste enfrentamento”, esclareceu o magistrado.

Na ocasião, o gerente de Tecnologia da Informação da CGJ, Alberto Risucci, apresentou a versão 3.0 do sistema Numopede e o robô que está em desenvolvimento para identificar semelhanças entre aspectos variados dos processos. A ferramenta deverá ser disponibilizada ainda este ano.

Também estiveram presentes o juiz corregedor Antônio Carneiro, o juiz Jeremias Melo (online) e a servidora Aline Fernandes (integrantes do CEIIN) e a chefe de gabinete da CGJ, Thyara Maria Enedino da Silva. 

Por Gabriela Parente

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