Comissão de Modernização realiza primeira reunião de trabalho com a FGV
Os membros da Comissão de Modernização e Gestão do Poder Judiciário do Estado da Paraíba realizaram sua primeira reunião de trabalho nesta terça-feira(16), com os consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Durante o encontro, o consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas, Newton Fleury, fez a apresentação, em data show, da proposta e metodologia do Projeto de Modernização e Fortalecimento da Gestão, que prevê a execução de ações de desenvolvimento institucional e a adequação organizacional do TJPB.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, disse que a presença da FGV, no Tribunal, vai melhorar o desempenho desse Poder em todos os níveis e aspectos.
O consultor Newton Fleury enfatizou que o sucesso do projeto não depende, exclusivamente, da Fundação Getúlio Vargas. “Na verdade, o que viemos trazer foi apenas um aporte de metodologia e experiência. As mudanças vão ficar por conta do trabalho de todos e da vontade de colaborar”.
Ele acrescentou, ainda, que a formação dessa comissão foi, sem dúvida, o ponto histórico para a implantação do projeto no âmbito do Poder Judiciário Paraibano. Mas, ressaltou que importante também será o papel de agente multiplicador que deverá ter cada um dos membros.
O consultor explicou que o projeto vai procurar identificar oportunidades de melhoria da gestão a partir das experiências e contribuições dos magistrados e servidores e, também, estará voltado para a otimização da gestão dos processos de trabalho, tendo como finalidade proporcionar condições adequadas à efetivação da prestação jurisdicional.
O projeto vai propor um modelo de gestão para as varas cíveis, e terá como pilotos as 8ª e 14ª Varas Cíveis da Capital. Para isso, todos os envolvidos nessas unidades judiciárias receberão treinamentos da FGV. Ainda será proposto, também, um modelo de gestão estratégica de recursos humanos para orientar o processo de gestão de pessoas.
Além dessas propostas, serão modelados os principais processos de trabalho de uma unidade organizacional específica, a ser definida pela administração da instituição, além de outras propostas como, por exemplo, a de estruturação organizacional.
O projeto terá a duração de 12 meses e teve início desde o último dia 27 de maio, data da publicação no Diário da Justiça.
Por Clélia Toscano