Conteúdo Principal
Publicado em: 17/11/2021 - 19h48 Comarca: João Pessoa Tags: Metas do CNJ, Webinários 

Comissão Gestora das Metas do CNJ definiu a realização de Webinários 

Captura de tela da reunião sobres metas do 2º grau
Reunião sobres metas do 2º grau

Corrigir as inconsistências no fornecimento de dados, por conta de movimentações processuais equivocadas, tanto no 1º como no 2º grau de jurisdição, foi o tema discutido durante uma reunião virtual, na tarde desta quarta-feira (17), envolvendo membros da Comissão de Gestão das Metas, no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba, da Corregedoria e da Diretoria de Tecnologia da Informação. Os erros têm prejudicado o desempenho produtivo do Tribunal de Justiça da Paraíba no ranking do Conselho Nacional de Justiça. 

Como um dos meios para solucionar o problema, a Comissão, em conjunto com a Corregedoria, definiu a realização de Webinários voltados a conscientizar e orientar magistrados e servidores do 1º Grau. Nesta sexta-feira (19), a partir das 11h, o evento virtual tratará os principais erros detectados na movimentação dos processos criminais. Na sequência, na segunda-feira (22), às 14h, será a vez da abordagem das inconsistências das movimentações envolvendo feitos de competência cível. 

Segundo explicou a juíza auxiliar da vice-Presidência, Micheline Jatobá, que na ocasião conduziu a reunião, representando a Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, presidente da Comissão, é premente identificar essas inconsistências e definir um fluxo de soluções para corrigi-las, pois, conforme pontuou a magistrada, impactam diretamente no cumprimento das Metas do CNJ.

“Este trabalho de conscientização é muito importante, pois o principal meio de informações do Tribunal de Justiça, que alimenta o banco de dados do CNJ, está nas unidades judiciárias, nas movimentações por elas executadas, e sendo esse problema solucionado, demonstrará a realidade”, observou Micheline Jatobá, enfatizando ter sido a reunião produtiva e interessante. “Conseguimos avançar nas ações para a resolução destas questões”, realçou.

Quanto às inconsistências apresentadas no âmbito do 2º Grau, a juíza Micheline Jatobá explicou que será realizado um levantamento de todos os erros recorrentes para serem tomadas as providências.

O juiz auxiliar da Presidência, Euler Paulo de Moura Jansen, destacou que o Tribunal de Justiça tem excelentes e produtivos servidores, assessores e juízes, mas de nada adianta, se os números não refletem essa realidade. “Assim, a administração do TJPB e a Corregedoria-Geral de Justiça, se alinham no sentido de traçar orientações para que os números sejam "saneados" e passem a refletir essa excelência”, comentou, evidenciando ser isso um importante elemento a ser considerado na edição da resolução da premiação por produtividade do Tribunal de Justiça.

Para o juiz auxiliar da Corregedoria, Fábio Araújo, a importância desse tipo de providência é essencial para a parametrização dos dados do Tribunal. “Por intermédio dela, as classes, assuntos e movimentações retratarão mais fielmente a realidade tratada nas unidades judiciárias. Além disso, a correção desses dados vem sendo utilizada pelo CNJ para melhor pontuar os tribunais, de modo que facilitará o avanço do TJPB”, salientou. 

O magistrado chamou a atenção para a necessidade do engajamento de todos, magistrados e servidores, nas ações para solucionar as inconsistências. “São figuras essenciais para o aprimoramento dos dados trabalhados nos processos. Daí porque a participação direta e o envolvimento de cada um deles, nessa empreitada, se revela fundamental”, frisou.

Por sua vez, o juiz auxiliar da coordenação das Metas 1 e 2 do CNJ, Alírio Marciel ponderou que as movimentações realizadas de forma equivocada ocasionam que o processo não seja lido pelo sistema como cumprido ou baixado. “Para fins de correção dessas inconsistências, há a necessidade tanto das unidades de 1º Grau, gabinete e Cartório, como no 2º Grau, os gabinetes dos Desembargadores e da Secretaria Judiciária, de identificados estes problemas, corrigi-los para que os dados, que serão extraídos pelo Datajud, reflitam a realidade”, ressaltou.

Alírio Marciel revelou, ainda, que, numa data posterior, a ser definida, será realizado um webinário para a correção dos erros existentes nos processos que estão refletindo negativamente no Datajud, que é uma base de dados criada pelo CNJ. “O objetivo principal da reunião foi exatamente este, conclamar a atuação de todos os servidores e magistrados do Tribunal para a correção destes dados, para que reflitam a realidade processual, porque essas movimentações equivocadas acarretam prejuízos de produtividade para o TJPB”, alertou.

Participaram, também, da reunião o diretor de Tecnologia da Informação, Ney Robson, a gerente de Estatística do TJPB, Renata Grigório, a gerente Judiciária, Poliana Brilhante, o gerente de Processo Judicial eletrônico (PJe), Marconi Edson e os servidores Josenildo Ribeiro, Vanessa Rocha, Sara Guerra e Jean Martins.

Por Lila Santos

GECOM - Gerência de Comunicação
  • Email: imprensa@tjpb.jus.br
  • Telefone: (83) 3612-6711