Conferência internacional do CNJ vai discutir sustentabilidade no Sistema de Justiça
Nos dias 23 e 24 deste mês, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai realizar a 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça. A organização do evento confirmou que reunirá grandes especialistas nacionais e internacionais em temas relacionados à sustentabilidade, abrangendo as diferentes perspectivas que a agenda enseja. Os interessados podem se inscrever pelo link https://formularios.cnj.jus.br/1o-seminario-internacional-de-sustentabilidade-do-poder-judiciario-2/.
A Conferência contará com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso (STF), e do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin. Durante o evento, será assinado o Pacto Nacional de Sustentabilidade para o Sistema de Justiça, consolidando o compromisso do Judiciário com um futuro mais justo e sustentável.
Segundo a coordenadora do Macrodesafio da Sustentabilidade, no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba, juíza
Maria Esperia Gomes dos Santos, “O Poder Judiciário estadual realiza ações sustentáveis, voltadas à valorização e preservação do meio ambiente, sendo o conjunto dessas iniciativas um dos eixos de atuação do Planejamento Estratégico do Tribunal”, disse a magistrada, que também está à frente da Comissão de Revisão do Plano de Logística Sustentável do TJPB.
Para a coordenadora do Núcleo Socioambiental do Judiciário paraibano, Renata Grigório, a 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça vai intensificar o debate sobre a responsabilidade coletiva no enfrentamento de crises globais, como as mudanças climáticas e a gestão sustentável dos recursos. “Ao promover o intercâmbio de boas práticas e soluções inovadoras, esses encontros contribuem diretamente para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável e fomentam a construção de um futuro mais equilibrado, solidário e sustentável para as próximas gerações”, comentou Grigório.
O Núcleo Socioambiental do TJPB promove webinários, palestras e workshops para sensibilizar os(as) servidores(as), magistrados(as) e colaboradores(as) a respeito de práticas sustentáveis. Essas ações visam engajar todos e todas na construção de um ambiente de trabalho mais voltado a defender práticas ambientais. Para mais informações sobre as ações do Núcleo Socioambiental do TJPB, o cidadão pode visitar https://www.tjpb.jus.br/sustentabilidade.
Outra importante iniciativa vem da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável e do próprio Núcleo de Gestão Socioambiental, que vão realizar um diagnóstico para verificar a adesão de servidores, magistrados e colaboradores à utilização da bicicleta como meio de deslocamento ao local de trabalho. Para responder o questionário acesse o link: https://forms.gle/vdjNxaQed2ctRp7n9.
Programa de Gestão de Resíduos - O Tribunal de Justiça da Paraíba também adota práticas rigorosas para o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo a separação e o descarte adequado de materiais recicláveis e não recicláveis, além de promover campanhas internas para reduzir o desperdício e incentivar a reciclagem.
Uso de Tecnologias Sustentáveis - A Instituição investe em tecnologias que minimizem o impacto ambiental de suas operações. Entre as inovações estão a substituição de papel por soluções digitais e a implementação de sistemas de iluminação LED, mais eficientes e que consomem menos energia.
Princípios da ONU - 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça contará com a participação de Paul Clements-Hunt, criador da sigla ESG, que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. Ele, também, destacou-se na criação e no lançamento dos Princípios da Organização das Nações Unidas (ONU, para Investimento Responsável (PRI). Outro convidado é Andrew Gilmour, diretor executivo da Berghof Foundation e CEO da Laconic, primeira plataforma para gestão e intercâmbio de dados de carbono, com 30 anos de experiência em cargos de liderança nas Nações Unidas.
Por Fernando Patriota