Estudantes do curso de Direito da UFPB realizam Júri Simulado no Fórum Criminal da Capital
De forma simulada, os atores trouxeram para a plateia um júri real, onde as partes (defesa, acusação e ministério público) argumentaram o fato criminoso de forma próxima da perfeição, que tornou a simulação em uma prática real, o que permitiu aos estudantes trazer os ensinamentos teóricos da sala de aula para à prática.
“É um momento muito importante em que reúne a teoria e a prática e, também, um momento de se encontrar. Ou seja, ter a certeza do que você realmente quer, em termos profissionais”. O juri simulado faz parte do aprendizado e é muito importante para nossa formação”, ressaltou Walber Henrique, do 2º período do curso de Direito.
A estudante Beatriz Peixoto, na ocasião, enfatizou que esse primeiro contato com a realidade, mesmo que de forma simulada, é muito importante e essencial por que dá aos alunos a ideia de como funciona na realidade um júri, além de atrelar a teórica à pratica”, ressalta.
O júri simulado, em questão, tratavas-se de um crime de homicídio em que a vítima, Paulo André, vulgo “Andrezinho” foi morto ao ser atingido por vários tiros e por uma coronhada na cabeça, que, segunda a defesa , foi o que causou a sua morte. O acusado da morte é o servente de pedreiro João Leite da Silva.
O aluno Ricardo Magalhães, do 6º período do Curso de Direito da UFPB, e coordenador-geral do Diretório Acadêmico professor “Tarcisio Burity”, que coordena o evento, ressaltou que o júri simulado visa uma integração maior dos alunos, para que tenham um primeiro contato com a instituição do 1º Tribunal do Júri e o Direito Penal,em um ambiente real.
O coordenador do diretório explicou que, no júri simulado, os alunos compõem o conselho de sentença (jurados), enquanto que na defesa e na acusação atuam os estudantes que já pagaram a disciplina Direito Penal I. “Nesse júri, os alunos geralmente assimilam o que foi aprendido em sala de aula e passam à realidade, a partir de um caso real que foi alterado para dar anonimidade as partes”, explicou Ricardo Magalhães.
Para o diretor do Fórum Criminal de João Pessoa, juiz Geraldo Emílio Porto, este tipo de evento é importante porque possibilita ao alunado uma ideia ampla de como funciona o Tribunal de Júri, despertando o seu interesse e contribuindo para o aperfeiçoamento no decorrer do curso.
Por Clélia Toscano







