Famílias carentes de Alagoinha são beneficiadas com cestas básicas provenientes de penas pecuniárias
A conversão de penas privativas de liberdade em restritivas de direitos, na modalidade de pena pecuniária, pelo Juízo da Comarca de Alagoinha, tem garantido, a cada três meses, cestas básicas para a população carente do Município. Neste mês de agosto, 100 famílias foram beneficiadas com a entrega das cestas por pessoas que responderam a processos criminais, foram condenadas, e tiveram a punição revertida.
Criada em setembro de 2015 pela juíza Inês Cristina Selbmann, quando respondia pela Comarca, a medida vem sendo mantida pela atual titular da unidade judiciária, juíza Bárbara Bortoluzzi Emmerich.
A magistrada disse que a proposta é, com as transações penais convertidas em cestas básicas, beneficiar os jurisdicionados, especialmente os mais necessitados. “Esse é um bem que é feito não só à sociedade, mas ao próprio apenado, que vê um mal feito a partir de uma infração cometida por ele, ser transformado em um bem para a comunidade. Todos ganham, ao final”, afirmou.
O gerente do Fórum da Comarca de Alagoinha, João Batista dos Santos Duarte, relatou que a magistrada costuma convocar representantes das Igrejas Católica e Evangélica para ajudar na distribuição das cestas básicas. “Uma vez, as cestas são repassadas para a Católica, outra para a Evangélica. Também escolhemos alguma instituição de caridade para realizar a doação”, disse.
Por Eloise Elane