Gabinete do desembargador José Aurélio da Cruz imprime ritmo célere no julgamento de processos
Egresso da esfera criminal, o magistrado encontrando-se, agora, numa Câmara Cível, desde sua ascensão ao cargo de desembargador, há aproximadamente um ano. José Aurélio da Cruz, durante esse curto tempo, ainda acumulou a presidência da Terceira Câmara Cível e a Coordenadoria do Mutirão do Júri, função que lhe foi confiada pela presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti.
Ainda sobre a celeridade processual, José Aurélio da Cruz revelou que inexiste segredo, afirmando que basta apenas uma certa metodologia de trabalho em gabinete, com sintonia entre magistrado e servidores, além da máxima popular de “arregaçar as mangas”.
O desembargador revelou que todo o trabalho de sua assessoria é averiguado, detidamente analisado, em vista de ser aplicado o Direito e a Justiça da forma mais célere e efetiva possível ao jurisdicionado. Ele acrescentou que o trabalho é feito sem nunca ter perdido de vista uma frase do mestre Rui Barbosa, que versa acerca da lentidão da Justiça, isto é, uma “Justiça lenta passa a não mais ser Justiça”.
Os assessores do desembargador asseguram que José Aurélio da Cruz tem a preocupação diuturna de otimizar o trabalho executado em seu gabinete, “de modo que não haja injustiça aos que dele fazem parte, já que procura colher sempre o trabalho por igual de seus assessores, um trabalho equânime, a fim de que jamais haja uma injusta distribuição de trabalho dentre eles”.
Todas as peças lavradas em seu gabinete são minuciosamente analisadas, sobretudo, tendo em vista uma resposta jurisdicional prática e, portanto, rápida. “Aqui, aplica-se a lógica e o bom senso, de acordo com a regra comezinha que leva a descomplicar aquilo que não se pode, nem se deve complicar. Tudo é uma questão de metodologia”, reafirmou o desembargador.
Como que um professor, o magistrado ensina que muitas matérias trazidas à segunda instância já são, por demais, repetitivas, o que permite uma resposta rápida da Justiça, principalmente, diante de dispositivos processuais que permitem ao julgador, sempre dentro da legalidade, agilizar sua prestação jurisdicional.
Ele enfatiza que está “satisfeito” com o seu gabinete, principalmente por ter escolhido a dedo seus assessores, escolha que, para tanto, valeu-se de sua significativa experiência de Magistrado de carreira. Ao final, citou a Madre Tereza de Calcutá, quando ela disse, certa vez, “que a melhor distração na vida de um ser humano é o trabalho”.
Valter Nogueira (com informação do Gabinete de José Aurélio)




