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Publicado em: 19/02/2025 - 11h05 Atualizado em: 19/02/2025 - 13h18 Tags: Fórum Cível, diretor, Gestão

Gestão do Fórum Cível quer ampliar tecnologias e vai priorizar melhorias estruturais do prédio

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O Fórum Cível da Capital funciona na Avenida João Machado

O novo diretor do Fórum Cível da Comarca de João Pessoa, juiz Meales Melo, assumiu o cargo há duas semanas e já estabeleceu algumas prioridades para a sua gestão. Entre elas, estão: melhores condições de trabalho para magistrados(as), servidores(as), melhorias na estrutura física do Fórum, implantação de inteligência artificial e readequação da forma de trabalhos nos cartórios unificados.

No comando do maior centro de prestação jurisdicional do Estado, localizado na Avenida João Machado, no Bairro de Jaguaribe, o Fórum ‘Desembargador Mário Moacyr Porto’, o gestor reconhece a grande responsabilidade que é administrar o Fórum Cível e considera que ele é fundamental para garantir o acesso à Justiça e a resolução de milhares de processos, anualmente.

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Juiz Meales Melo

“Nosso primeiro objetivo é representar a Presidência do Tribunal da Justiça da Paraíba, na pessoa do presidente, desembargador Fred Coutinho, e trazer para o Fórum Civil todos os princípios que a Administração quer implementar. Então, iniciamos com um conhecimento mais detalhado dos serviços do Fórum, de toda a equipe de juízes, servidores, do perfil do público em geral, advogados, defensores públicos e promotores de Justiça”, comentou Meales Melo, que é titular do 7° Juizado Especial Cível da Capital.

De acordo com o magistrado, inicialmente, está sendo feito um trabalho de diagnóstico, para tentar entender as necessidades do Fórum e onde sua equipe vai trabalhar, para trazer soluções rápidas e eficientes e, a partir daí, tentar melhorar o serviço para os públicos externo e interno. “O maior objetivo de qualquer administração é olhar sempre para o usuário do serviço judiciário e, também, melhorar as condições de trabalho dos servidores(as), dos(as) magistrados(as), trazendo uma maior qualidade do serviço”, avaliou.

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Gerente Cristiane Rodrigues

O diretor e a gerente do Fórum, Cristiane Rodrigues, já iniciaram o reconhecimento detalhado de toda a unidade judiciária, que possui oito andares. Vão percorrer 17 Varas Cíveis, seis Varas de Família; seis Juizados Especiais; seis Varas da Fazenda Pública; uma Vara de Sucessão; uma Vara de Feitos Especiais; duas Turmas Recursais; uma Vara de Executivos Fiscais; além da Contadoria, Central de Mandados, Protocolo, Distribuição, Setor de Expedição, Almoxarifado, Arquivo, Depósito Judicial, os Cejuscs Cível, Fazenda, Família, ProEndividados, além do Setor Psicossocial, Segurança e Transporte.

“O administrador, em primeiro lugar, precisa entender o contexto em que está inserido. Não haverá nenhum centímetro desse Fórum que eu não vá atrás, que eu não vá olhar e buscar entender as necessidades, pensando nas soluções que estão traçadas para aqueles determinados objetivos”, frisou Meales Melo. “O Fórum Cível possui mais de 20 anos de construído e, por isso, exige cuidados e manutenção. Vamos identificar esses pontos de atenção, para efetivar melhorias”, afirmou.

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Cartórios unificados - Outro ponto a ser priorizado pelo diretor do Fórum é o acompanhamento na tramitação dos processos, sobretudo nos cartórios unificados, que são grandes cartórios que tratam de uma enorme quantidade de feitos. “A gente precisa olhar a forma que os cartórios estão trabalhando, redefinir as pessoas dentro de cada cartório. Esse trabalho começou, prioritariamente, pelo Cartório da Fazenda, que, hoje, é o maior cartório do Estado. São mais de 70 mil processos. Então, é necessário muita organização para que a coisa funcione de uma maneira satisfatória”, justificou Meales Melo.

O juiz revelou que já foram feitas reuniões com a equipe de juízes-coordenadores adjuntos dos cartórios unificados, para traçar uma redefinição na forma de trabalho. Para o diretor, tudo isso está vinculado à celeridade processual. “Com essa quantidade de processos, quanto mais organização houver, menor será o tempo de tramitação”, observou  o magistrado.

Inteligência artificial – O diretor do Fórum Cível de João Pessoa tem vasto conhecimento em Tecnologia da Informação e quer investir nessa área. Segundo ele, atualmente, com o mundo conectado, e com a facilidade ao acesso eletrônico e ao serviço digital, é necessário que o Poder Judiciário entregue um atendimento de mais qualidade, rápido e que desenvolva iniciativas que passem pelo uso de tecnologia. “Várias situações já estão sendo mapeadas e serão tratadas com o incremento de funcionalidades tecnológicas e vão trazer uma maior facilidade e uma maior rapidez ao serviço judiciário, inclusive com o uso da inteligência artificial”, afirmou o diretor do Fórum.

Gerência – Para colocar seus projetos em prática, o gestor conta com a colaboração da gerente do Fórum, a técnica judiciária Cristiane Rodrigues. A servidora disse que é um privilégio trabalhar com o juiz Meales Melo. “É um magistrado muito dinâmico, voltado ao trabalho, literalmente. A Diretoria do Fórum vai realizar um trabalho importante, voltado a atender às necessidades dos jurisdicionados(as), juízes(as), servidores(as), advogados(as) e o público em geral”, ressaltou Cristiane Rodrigues.

Por Fernando Patriota

 

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