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Publicado em: 21/01/2019 - 19h59 Atualizado em: 22/01/2019 - 19h26 Comarca: João Pessoa Tags: Metas CNJ 2018

Gestor das metas do CNJ no âmbito do TJPB apresenta avaliação positiva dos resultados em 2018

Os dados estatísticos relacionados às Metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante o ano de 2018 demonstraram que os resultados do TJPB ficaram acima dos percentuais mínimos estabelecidos para o alcance. O assunto foi tratado na manhã desta segunda-feira (21), em encontro para avaliação de desempenho e apresentação da sistemática de trabalho ao presidente eleito do TJPB, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos e a outros membros da futura administração. A reunião foi conduzida pelo gestor das Metas no âmbito do TJPB, desembargador João Benedito da Silva, que continuará responsável pelo acompanhamento do trabalho durante o biênio 2019/2020, assim como os demais juízes coordenadores de cada uma.

“Os resultados foram excelentes. Batemos as metas no 1º e 2º Graus. O empenho dos juízes e servidores foi fundamental, assim como dos desembargadores e servidores dos gabinetes, que atenderam ao nosso apelo mensal, visto que informávamos, periodicamente, o comportamento dos dados”, afirmou o desembargador João Benedito. 

Desde que assumiu a gestão das Metas, o desembargador João Benedito contou com a coordenação das atividades feita pela juíza auxiliar da Vice-Presidência do TJ, Anna Carla Falcão. “Representou um importante incremento. Esse trabalho que desempenhamos facilitou o contato direto entre todos os interessados, assim como a aferição e o acompanhamento dos resultados”, disse.

Durante a reunião, também ficou definido que o magistrado Antônio Carneiro de Paiva Júnior, que está à frente da Meta relacionada à Improbidade, cumulará o trabalho com uma nova Meta (Meta 3), criada para aumentar os indicadores relacionados à conciliação no Estado. O juiz foi escolhido por ser um dos diretores adjuntos do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJPB. 

Estiveram presentes o futuro juiz auxiliar da Presidência Rodrigo Marques; o juiz-corregedor Ricardo Freitas; o diretor de Gestão Estratégica do TJ, Tony Márcio Leite Pegado; a gerente de Pesquisas Estatísticas, Renata Grigório; o futuro diretor de Tecnologia da Informação, José Teixeira de Carvalho Neto; servidores da Ditec e juízes coordenadores das metas. 

Dados alcançados em 2018-  O desembargador João Benedito da Silva informou que, em 2018, dos 100% exigidos na Meta 1 – julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que distribuídos no ano corrente –  o TJ alcançou 102,83%.

Já o julgamento dos processos previstos na Meta 2 chegou ao percentual de 105, 95% no 1º Grau e 110,4% no 2º. O alcance se dava com a apreciação de 80% dos feitos distribuídos até 31/12/2013, no 1º Grau, e até 31/12/2014, no 2º. Nos Juizados Especiais e nas Turmas Recursais – em que era necessário julgar 100% dos feitos distribuídos até 31/12/2014 – houve o julgamento de 107,10% e 106,62%, respectivamente.

A Meta 4 (processos relacionados à Improbidade Administrativa e Crimes contra a Administração Pública) obteve um percentual de 119%.

As duas metas de gestão, que não necessitavam atingir percentuais de julgados  - Meta 5 e Meta 8 – também obtiveram êxito, conforme explicou o desembargador João Benedito. A Meta 5 visava consolidar uma política de enfrentamento do estoque dos executivos fiscais e foi extinta no ano de 2019. Já a de nº 8 está relacionada ao enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres. O gestor acrescentou que, para o ano de 2019, a Meta passou a ser processual, com percentuais definidos a serem alcançados. 

A Meta 6 (Ações Coletivas), que visava atingir 60% no 1º Grau e 80% no 2º Grau, obteve 125,51% e 112,66% nas instâncias respectivas, conforme ressaltou João Benedito. 

Por Gabriela Parente

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