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Publicado em: 03/03/2015 - 12h42 Atualizado em: 03/03/2015 - 13h19

Juíza de Execuções Penais da Capital testa scanner corporal durante evento realizado em presídio

Equipamento vai ajudar na queda da violência na Paraíba

Juíza Higyna na apresentação do scanner

A juíza de Execuções Penais de João Pessoa, Hygina Bezerra, participou de uma entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (3), realizada na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1 e PB2), para mostrar o funcionamento do scanner corporal. O equipamento foi instalado recentemente naquela unidade prisional e serve para evitar a entrada de materiais ilícitos dentro dos presídios, em dias de visita. O secretário estadual de Administração Penitenciária, Wagner Dort, também participou da coletiva.

Para mostrar a importância do sanner corporal para a segurança do sistema prisional em nosso Estado, a própria juíza testou o aparelho. Segundo a magistrada, o equipamento é de extrema importância para a queda dos índices de violência no Estado, já que o scanner é capaz de identificar se uma pessoa está portando armas, drogas ou celular.

“É de conhecimento público que muitas ordens criminosas vêm de dentro dos presídios. Se conseguirmos evitar a entrada desses tipos de objetos, vamos quebrar a comunicação dos bandidos”, comentou Hygina Bezerra.

Ela disse, ainda, que é todos devem se submeter ao scanner, independente que seja juíze, advogado, promotor, defensor público ou policial. “Nos presídios federais é assim, existe scanner na entra e na saída. Nós devemos adotar essa mesma prática. Por outro lado, será banida, de uma vez por todas, a constrangedora revista íntima feita na mulheres”.

Novo equipamento garante segurança

O secretário estadual de Administração Penitenciária, Wagner Dort, adiantou que o scanner corporal também será instalado no Presídio do Róger, em João Pessoa, e no Serrotão, em Capina Grande. “Esse é um conjunto de investimentos na segurança pública, que visa o enfrentamento direto à criminalidade”, afirmou.

Fiscalização e Monitoramento - Hygina Bezerra e Wagner Dort fazem parte do Grupo de Fiscalização e Monitoramento do Sistema Carcerário, que tem como coordenador o desembargador Carlos Martins Beltrão Filho.

Uma das metas desse grupo é desafogar o sistema prisional da Paraíba. Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária, atualmente o Estado possui , aproximadamente, 9.500 presos, 40% de presos provisórios e 60% de presos condenados. O Estado tem uma defasagem de 4.000 vagas.

Por Fernando Patriota

 

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