Juíza destaca que a SNC ‘segue paradigma mais atual na solução do conflito’
Para a juíza da 3ª Vara da Comarca de Mamanguape, Elza Bezerra da Silva Pedrosa, a XVIII Semana Nacional da Conciliação, que teve início nesta segunda-feira (6) e vai até sexta-feira (10), tem se mostrado um evento muito proveitoso para o julgamento dos processos. Para ela, a iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio dos tribunais, segue o paradigma processual mais atual de buscar a solução do conflito por meio do diálogo entre as partes.
“Com isto, tem se conseguido resolver boa parte dos processos de uma maneira em que todos os envolvidos sintam que chegaram a um resultado definitivo com a conciliação, o que também reforça o sentimento de Justiça entre eles, por não depender de uma decisão judicial que muitas vezes deixa uma ou ambas as partes insatisfeitas”, ressaltou a magistrada, que têm agendados 85 processos para esta edição da Semana, com ênfase em casos de Família, por ser da competência privativa da 3ª Vara de Mamanguape.
“Além disto, a Semana Nacional da Conciliação possibilita a resolução dos processos com maior celeridade, pois o acordo entre as partes evita um procedimento muitas vezes demorado e que causa maior desgaste para todos”, complementou Elza Bezerra da Silva Pedrosa. A expectativa, segundo a juíza, é de que esta nova Semana da Conciliação resulte em um bom índice de acordos e que os participantes saiam satisfeitos.
Seguindo este momento, a magistrada aproveitou para realizar um esforço concentrado que possibilite a instrução e o julgamento dos casos envolvendo pessoas que muitas vezes estão em situação de vulnerabilidade. “Para tanto, ela entrou em contato com os municípios que integram a Comarca, que disponibilizaram médicos e assistentes sociais, para realizar os atos necessários à instrução do feito, permitindo que seja realizada a audiência de instrução e julgamento no mesmo dia. O esforço concentrado conta com atuação da promotora de Justiça Ellen Cristina Veras de Araújo e da defensora pública, Maria Silvonete do Nascimento
Por Fernando Patriota