Juízes da Capital conhecem relatório do Justiça em Números e nova ferramenta de gerenciamento de ações no 1º grau
Na oportunidade, também, foi apresentada a nova ferramenta de gerenciamento de processos que vai permitir um melhor acompanhamento das demandas repetitivas do 1º grau de jurisdição. Os magistrados da comarca de João Pessoa conheceram a nova solução de tecnologia.
Durante mais de uma hora de explanação, o desembargador Romero Marcelo exibiu, por meios de gráficos, os números da Justiça Comum referentes ao ano de 2013. Ele demonstrou, aos participantes, a situação do Tribunal junto aos demais tribunais do país, além das metas do CNJ e da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).
''O objetivo dessa reunião é sabermos da situação do Tribunal e das metas a serem alcançadas por determinação do Conselho Nacional, bem como cada um magistrado verificar dentro de sua unidade judicial e esfera de atribuições, o que pode fazer, como melhorar e, principalmente, como entender essa metas e trazer para si”, disse.
A gerente de Pesquisas Estatísticas, Renata Grigório, ressaltou que houve uma melhora do TJPB em relação aos demais tribunais. “Comparando com os tribunais de Justiça, o Poder Judiciário estadual conseguiu, de fato, reduzir os números de processos baixados, além da taxa de congestionamento”, assegurou.
Quanto a nova ferramenta, o sistema foi exibido aos magistrados pelo diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal, Ney Robson de Medeiros. O diretor afirmou que a melhoria na gestão dos processos será viabilizada porque a ferramenta reúne e padroniza informações dos sistemas E-jus e Siscom.
Outra novidade do sistema é que, além de ter acesso aos conteúdos gerados pela Diretoria, o usuário também poderá realizar a própria consulta, criando relatórios específicos, a partir da própria necessidade.
Neste sentido, o desembargador Romero Marcelo entende que o programa é multifuncional e é alimentado com todos os dados de todos os sistemas, possibilitando não só à administração, mas também aos magistrados e servidores, qualquer tipo de pesquisa. “A nova ferramenta passa a detectar onde encontra-se o congestionamento de ações no Estado, seja nas varas ou nos juizados”, disse.
Já o juiz auxiliar da Presidência do TJ, Antônio Silveira, afirmou que a ferramenta permitirá um melhor acompanhamento das demandas repetitivas do 1º grau de jurisdição e faz parte de um planejamento de TI para identificar onde estão os maiores gargalos do Judiciário, quem são os maiores litigantes; quais os mais demandados. “O objetivo é direcionar os recursos e forças de trabalho às áreas com mais necessidade, gerando mais eficiência”, arrematou.
A mesma apresentação já foi feita a cerca de 30 magistrados da comarca de Campina Grande, na última terça-feira (7), no Fórum Afonso Campos.
Por Marcus Vinícius