Conteúdo Principal
Publicado em: 23/04/2013 - 13h07 Atualizado em: 23/04/2013 - 14h07

Justiça decide que Gilberto Stuckert vai a júri popular por homicídio triplamente qualificado

A juíza Ana Flávia de Carvalho, do 1º Tribunal do Júri da Capital,  decidiu que o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, acusado de matar a ex-companheira Bríggida Lourenço, vai a júri popular por homicídio triplamente qualificado. A decisão foi tomada no final da tarde desta segunda-feira (22), após a magistrada ter ouvido o depoimento de testemunhas e do próprio fotógrafo.

A pronúncia dada pela juíza Ana Flávia acompanhou a denúncia do Ministério Público e o acusado foi enquadrado no crime de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, asfixia e sem chances de defesa para a vítima.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público pediu julgamento com júri popular, a fim de que a sociedade decida se deseja condená-lo ou absolvê-lo. Após a sentença de pronúncia da magistrada, as partes (defesa e acusação) terão o prazo de cinco dias para apresentar ao Tribunal do Júri o rol de testemunhas que irão depor em plenário e também terão a oportunidade de juntar documentos aos autos, assim como requerer diligências no caso. O réu aguardará julgamento preso.

O caso –   Em 19 de junho de 2012 a professora Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, 27 anos, foi encontrada morta em seu apartamento no bairro dos Bancários, em João Pessoa. À época, a senhora Roselma Azevedo –  mãe da vítima – disse que recebeu uma ligação no fim da tarde do acusado, o fotógrafo Gilberto  Lyra, “ chorando e afirmando que tinha feito uma besteira e que iria se matar”.

Roselma Azevedo revelou que, na ocasião, ainda pediu para que Gilberto Lyra não fizesse nada e perguntou pela filha. “Ele disse que ela estava trancada no apartamento”, relatou a mãe da vitima que, chegando ao local, encontrou a filha morta.

De acordo com a mãe da professora, o casal estava separado há pouco mais de um mês. A suspeita é que, inconformado com o fim do relacionamento de nove anos, Gilberto Stuckert, que estava morando em Brasília, retornou a João Pessoa para tentar uma reconciliação.

O processo tramita  no 1º Tribunal do Juri da Capital, que realizou a primeira audiência de instrução com a oitiva das testemunhas e do acusado. Nos moldes da pronúncia,  a juíza Ana Flávia de Carvalho decidiu levar o réu a júri popular.

Gecom – com estagiário Janailton Oliveira

GECOM - Gerência de Comunicação
  • Email: imprensa@tjpb.jus.br
  • Telefone: (83) 3612-6711