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Publicado em: 19/10/2021 - 17h42 Atualizado em: 19/10/2021 - 17h46 Tags: ESMA, Webinário, impacto da pandemia na jurisdição

Magistrados debatem em webinário o impacto da pandemia na jurisdição

Captura de tela do webinário impacto da pandemia na jurisdição
Webinário impacto da pandemia na jurisdição

Os juízes Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, da 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo, e Giuliana Madruga Batista de Souza Furtado, da 6ª Vara Cível de Campina Grande, ministraram, na tarde desta terça-feira (19), palestra com o tema ‘Impacto da Pandemia na Jurisdição!’. O webinário foi mais uma iniciativa promovida pela Escola Superior da Magistratura (Esma), e teve como mediadora a juíza Silmary Alves Queiroga Vita, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande e coordenadora de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da instituição.

O evento foi destinado aos magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual e transmitido pela plataforma Zoom e pelo canal da Escola no YouTube. Quem não pode assistir o webinário ao vivo, o vídeo está disponível no YouTube no endereço https://youtu.be/7xp-56ERz48.

O diretor adjunto da Esma, juiz Antônio Silveira Neto, fez a abertura online do webinário dando boas-vindas aos mais de 150 inscritos. Seguindo a programação, a juíza Silmary Vita ressaltou a alegria da Esma em promover o evento sobre os impactos da pandemia na jurisdição. “Buscamos no tema, pincelar esses impactos tanto na esfera cível quanto criminal, mostrando o quanto a pandemia sacudiu a nossa forma de prestar a jurisdição e o quanto essas alterações permaneceram com o fim da Covid-19”, disse Silmary.

A magistrada Giuliana Madruga abordou a temática na parte cível e o juiz Antônio Gonçalves na esfera criminal. Na sua explanação, a juíza Giuliana apresentou a realidade da jurisdição civil, mostrando algumas demandas que ingressaram nas varas cíveis, bem como os impactos de curto, médio e longo prazo. Ela abordou, ainda, a realidade de trabalhar no sistema home office; as questões que afetaram as relações privadas, especialmente os contratos; e a atual vivência, com a tecnologia e adaptação dos procedimentos na realidade digital e virtual.

Giuliana Madruga destacou a importância da Esma ao abordar o tema. “Eu vejo de suma importância essas discussões em temas dessa natureza, porque mostra a realidade de cada Vara e a forma como cada colega e servidor age dentro de situações similares. Na maioria das vezes, a experiência, a vivência e o compartilhamento dessas experiências, em certas áreas, faz com que melhoremos nossa prestação jurisdicional”, disse a magistrada.

Em seguida, o juiz Antônio Gonçalves fez uma abordagem comparativa, na parte criminal, de como era o sistema da prestação jurisdicional antes da Covid-19, como ela passou a ser durante a pandemia e como se espera que seja no período pós-pandemia. O expositor tratou, ainda, dos impactos causados na pandemia nos seguintes aspectos: o que foi que impactou a mudança do juiz com o trabalho remoto; como ficaram as situações funcionais e familiares do magistrado, diante da imposição da realização de audiências remotas em suas residências, de manter contatos online com advogados e de participar de cursos e eventos virtuais; e de casos emblemáticos no período, especialmente na área da violência doméstica.

“A gente percebe a importância desse diálogo, porque precisamos debater e compartilhar as boas práticas, para que os magistrados possam fazer em prol da prestação jurisdicional”, disse o juiz Antônio Gonçalves, acrescentando que, o teletrabalho foi a solução encontrada para que não houvesse a paralisação total na prestação jurisdicional. 

Ainda dentro da temática, os expositores e a mediadora trataram de perguntas encaminhadas sobre a rotina de trabalho nos cartórios, as audiências virtuais, o manuseio operacional nos sistemas tecnológicos e a comunicação com as partes e os advogados, entre outras. 

Por Marcus Vinícius

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