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Publicado em: 24/07/2014 - 11h27 Atualizado em: 24/07/2014 - 11h29

Magistratura paraibana lamenta a morte do escritor Ariano Suassuna, que retratava a terra, o homem e os costumes nordestinos

O presidente em exercício do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Romero Marcelo da Fonseca, disse, ontem, que toda a magistratura paraibana soma-se ao lamento de milhares de brasileiros pela morte do escritor paraibano Ariano Suassuna.

“Recebemos com muita tristeza a notícia do falecimento do intelectual Ariano Suassuna, um ícone da Paraíba, um homem que, como ele mesmo dizia, nasceu para ser escritor e, como tal, retratava a terra, o homem e os costumes da nossa gente, da nossa sociedade, de uma forma não meramente literária, mas, principalmente, filosófica”.

Na avaliação do desembargador Romero, as lições da “literatura Ariano” são filosóficas porque provocam profundas reflexões aos seus leitores. “Quiçá! o desejo dele de repetir várias vezes a existência humana em suas obras seja uma realidade, e Deus permita que Ariano volte à Terra”, afirma o presidente.

“A obra é imortal, consolidada de forma indelével. Entretanto, ficamos órfãos desse raciocínio, desse pensamento. A literatura perde, nós todos perdemos, mas a obra fica para ser estudada, não só pelo registro, mas pela grandiosidade que ela representa”.

O magistrado destaca que, assim como a Paraíba, o mundo também ficou órfão desse raciocínio filosófico.

O escritor Ariano Suassuna morreu na tarde dessa quarta-feira (23/07), em Pernambuco, onde residia. Ele estava internado no Real Hospital Português, no Recife, desde segunda-feira, após sofrer um AVC e teve uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana.

Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa-PB, no dia 16 de junho de 1927, filho de Cássia Vilar e João Suassuna.

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