Dezenove oficiais de Justiça do Poder Judiciário estadual estão dando cumprimento a mais de 450 mandados expedidos referentes às ações que serão analisadas durante a 11ª Etapa da Semana ‘Justiça pela Paz em Casa’, que ocorre no período de 20 e 24 de agosto. A Campanha é uma realização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que conta com a participação de todos os tribunais do país. Eles participaram de uma reunião que tratou da organização do evento, quando receberam as orientações da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência do TJPB.

Nesta sexta-feira (17), às 8h, a Coordenadoria da Mulher reunirá a equipe que vai atuar na Comarca da Capital, para alinhar as ações e reforçar a necessidade do empenho de todos. O grupo é formado por servidores da Vara da Violência Doméstica de João Pessoa, assessores que vão atuar com os juízes e profissionais do Setor Psicossocial.  

“Pretendemos fazer uma exortação para os envolvidos na Semana ‘Justiça pela Paz em Casa’, para a importância do trabalho de cada um deles, em prol da efetividade da Justiça. São eles que fazem conosco tudo acontecer. O sucesso que temos tido a cada evento, no sentido de aumentar o número de ações julgadas e tornar eficazes as medidas protetivas, devemos a esse apoio incansável de toda a equipe que se dedica a fazer o seu melhor”, exaltou a juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, que está à frente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência do TJPB, ao lado dos juízes Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior e Renata Barros.

Abertura Oficial - De acordo com a magistrada, a abertura oficial da 11ª Etapa da Semana ‘Justiça pela Paz em Casa’ será na manhã da próxima segunda-feira (20), no Fórum Regional de Mangabeira em João Pessoa. Graziela informou que ainda está recebendo a confirmação de várias comarcas do interior do Estado que também participarão do evento.

No dia da abertura, será realizada a Primeira Mostra de Serviços pela Paz em Casa, com a montagem de stands dentro de Fórum de Mangabeira para informar à população dos dispositivos e equipamentos que estão à disposição da população para combater à violência doméstica e dar assistência às vítimas. Nesses espaços estarão órgãos e entidades de proteção à mulher a exemplo da Ronda, Delegacia da Mulher, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, para orientar às vítimas e toda a população sobre onde pode buscar ajuda. 

“Todo nosso trabalho é para mostrar à mulher vítima de violência que, de fato, ela não deve se calar e, sim, buscar os seus direitos. Confiar no Judiciário, porque nós estamos a postos, fazendo um esforço cada vez maior para garantir os seus direitos, reforçando a prestação jurisdicional”, disse a juíza.

Por Eloise Elane