Nupemec promove capacitação para expandir política de conciliação no Estado
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), está promovendo duas capacitações que objetivam a expansão da política de pacificação dos litígios através da conciliação.
O coordenador adjunto do Nupemec, juiz Jailson Suassuna, informou que serão capacitados 20 participantes no curso de Instrutores de Conciliação, e estes ministrarão a Capacitação Básica para Mediadores e Conciliadores Judiciais visando a formação de 200 conciliadores para atuarem no âmbito do Poder Judiciário paraibano.
“Essas são ações implementadas na gestão do presidente do TJPB, desembargador João Benedito, em conjunto com o coordenador-geral do Núcleo, desembargador José Ricardo Porto. Estamos aumentando, com qualidade, o número dos nossos instrutores e conciliadores para desempenharem as atividades conciliatórias nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania da Paraíba (Cejuscs)”, afirmou.
Ele explicou que as aulas teóricas dos cursos ocorrem na modalidade de Ensino a Distância (EaD) e o módulo prático, com estágio supervisionado nos Cejuscs, será de forma presencial. “No total, as capacitações terão uma carga horária de 100 horas/aula, sendo 40h (teórica) e 60h (prática). As formações seguem as diretrizes estabelecidas pela Resolução do CNJ nº 125/2010 e normas infralegais. O curso de instrutor de conciliação está na fase prática e representa um significativo avanço nos métodos conciliatórios do Poder Judiciário paraibano”, comentou o magistrado Jailson Suassuna.
Para o coordenador adjunto do Nupemec, as capacitações representam uma amplificação extraordinária para os Cejuscs, pois o quantitativo de conciliadores na Paraíba aumentou de 13 para mais de 250. “Nós estamos elevando a política conciliatória a outro patamar, porque teremos os conciliadores treinados atuando em todos os Cejuscs do Estado”, reforçou.
Também integram o Nupemec, na função de coordenadores adjuntos, os magistrados Giovanni Porto e Euler Jansen.
Por Maria Luiza Bittencourt (estagiária)