Professores da UEPB e UFPB contribuem para a “Identificação de Fatores Críticos de Sucesso Comuns à Eficiência de Fóruns”
No final da manhã desta sexta-feira (30), a juíza Agamenilde Dias Arruda apresentou uma lista contendo diversos problemas comuns enfrentados por diretores de Fóruns de comarcas paraibanas, no painel “Identificação de Fatores Críticos de Sucesso Comuns à Eficiência de Fóruns”.
A magistrada contou com os facilitadores e consultores os professores Ana Lúcia Carvalho, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e Arturo Felinto, da Universidade Federal da Paraíba.
“Trata-se de um módulo diagnóstico para a realização de um programa de desenvolvimento e aperfeiçoamento do juiz gestor originário, aquele quem cuida, administra a sua unidade judiciária”, explicou a juíza Agamenilde. O objetivo desse painel é levantar com os demais diretores algum fator crítico que por ventura ficou de fora, e que serão categorizados.
A presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti homologou o projeto. A presidente destacou a importância dessa identificação dos fatores críticos de sucesso, “porque no momento que conseguimos mapear as nossas deficiências, nós temos condições de eliminá-las para fazer com que o judiciário flua de forma mais satisfatória e de forma mais eficiente”.
Já a professora Ana Lúcia explicou que o trabalho deles consistiu em categorizar os problemas coletados pela magistrada Agamenilde, junto com diretores de João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras. “São três grandes grupos: Gestão de Pessoas, Controle e Logística e Infraestrutura. Finalizando a categorização, poderão ser criados projetos de cursos de desenvolvimento para solucionar esses fatores críticos de sucesso”, explicou a consultora.
Além disso, esse primeiro encontro vai proporcionar um fórum de debates que vai acontecer a cada ano entre os diretores de Fórum. “A partir do diagnóstico desses problemas comuns, eles podem encaminhar direcionamentos à Enfam ou ao próprio Tribunal de Justiça, para convertê-los em soluções”, afirmou o professor Arturo.
Esse programa é embasado nas políticas públicas traçadas pelo Conselho Nacional de Justiça, e construído de acordo com as reais necessidades dos Fóruns. “Precisamos nos especializar na administração e sair da forma empírica, como costumávamos desenvolver essa tarefa. Agora nós objetivamos estudar a melhor forma de gerir pessoas, materiais, orçamento, financeiro, para redundar na melhor prestação jurisdicional para beneficiar, sobretudo, o nosso jurisdicionado, que é nossa atividade fim”, arrematou a diretora do Fórum Cível da Capital.
Gabriella Guedes



