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Publicado em: 29/09/2025 - 17h33 Tags: Mulheres na Justiça, Evento

Projeto do TJPB que promove a igualdade de gênero é referência nacional em evento do CNJ

Foto dos participantes do encontro
Foto oficial das magistradas participantes do evento

Iniciativas, com foco na igualdade de gênero, desenvolvidas no âmbito do Poder Judiciário paraibano foram destaques durante a realização do ‘Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ n. 255 – 4ª Edição’, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O projeto “Elas por Elas” foi citado pela Conselheira Renata Gil como referência nacional na valorização e na participação feminina.

O evento, que aconteceu entre os dias 25 e 26 de setembro, na sede do Conselho, em Brasília, contou com a participação de magistradas paraibanas que integram o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), presidido pela desembargadora Fátima Maranhão.

A juíza Isa Mônia Vanessa de Freitas Paiva, coordenadora do Comitê, explicou que  a Paraíba foi celebrada como um caso de sucesso e referência nacional na pauta de valorização e participação feminina no Poder Judiciário. Segundo pontuou, durante a exposição, a conselheira do CNJ, Renata Gil, citou o Estado diversas vezes, elogiando projetos pioneiros e a atuação de suas magistradas e servidoras.

“Para nós, do Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina do TJPB, receber esse reconhecimento público da conselheira Renata Gil, em um evento de tamanha relevância nacional como o Mulheres na Justiça do Conselho Nacional de Justiça, é motivo de grande orgulho e de renovação do nosso compromisso institucional”, enfatizou a magistrada Isa Mônia.

Ela ressaltou, ainda, que o fato de a Paraíba ter sido apresentada como um caso de sucesso demonstra que a transformação só é possível quando há engajamento coletivo e políticas estruturadas, capazes de gerar resultados concretos para a vida de magistradas, servidoras e, sobretudo, para as mulheres que buscam a Justiça.

Além da magistrada, também participaram do evento, as juízas Carmen Helen Agra de Brito e Ana Amélia Alecrim Câmara, ambas fazem parte da composição do Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina do Tribunal.

Modelo para o país

O projeto ‘Elas por Elas da Paraíba’ nasceu do desejo de aproximar o Judiciário da realidade de gênero, de promover o letramento e a escuta ativa nas comarcas e de garantir que essas iniciativas ultrapassassem a esfera simbólica, chegando a ações práticas — como a criação de salas de amamentação.

“Saber que nossas experiências servem de inspiração para outros tribunais do país nos fortalece para seguir adiante. Isso demonstra que a equidade de gênero não é apenas um valor ético, mas um imperativo institucional para um Judiciário mais inclusivo, representativo e atento às demandas da sociedade brasileira”, exaltou a juíza Isa Mônia Freitas.

Proatividade que inspira

A influência da comitiva paraibana foi evidenciada quando a conselheira revelou que a sua decisão de convocar uma primeira reunião com as líderes de todos os comitês de participação do Brasil surgiu justamente a partir do diálogo que teve com o grupo da Paraíba. A conversa com "as meninas da Paraíba" também abordou o "movimento da Paridade" e outras ações espontâneas que fortalecem a pauta de gênero, como informou a juíza coordenadora do Comitê.

Ações concretas reconhecidas

Durante o evento, além dos projetos, ações práticas foram elogiadas. A conselheira mencionou que a desembargadora Fátima Maranhão implementará a distribuição de kits de menstruação na Paraíba, um avanço importante na pauta feminina. 

As ações foram apresentadas em um telão, cujo título foi "Caso: Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba", ilustrando o discurso com imagens das iniciativas que promovem a paridade de gênero e incentiva a participação feminina na esfera do judiciário estadual. 

“Renata Gil justificou as múltiplas referências afirmando ter tido muito contato com a formação do comitê na Paraíba, o que a permitiu acompanhar de perto os resultados positivos que agora servem de inspiração para o restante do Judiciário nacional”, realçou a magistrada Isa Mônia Freitas.

 

Por Lila Santos com informações da Agência CNJ de Notícias


 

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