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Publicado em: 12/06/2010 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Servidores concluem 1ª etapa do curso de Libras oferecido pelo TJPB

Foi encerrada, na manhã desta sexta-feira (11), a 1ª etapa do curso sobre “Língua Brasileira de Sinais” (Libras), promovido pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos e Programas Especiais (Codes). Com o treinamento, 17 servidores de algumas unidades judiciárias da 1ª Região (João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux) e da comarca de Pedras de Fogo se tornaram aptos a estabelecer uma comunicação básica com deficientes auditivos.

De acordo com a coordenadora da Codes, Maria dos Remédios Gonçalves dos Santos, o curso teve duração de 40 horas, que foram distribuídas em aulas ocorridas nas sextas-feiras. Ela informou que o Tribunal pretende realizar, ainda, uma 2ª etapa, onde a linguagem para surdos será aprofundada. “Antes de abrirmos novas turmas, queremos avançar com a primeira, para que os servidores participantes se tornem multiplicadores da linguagem de sinais”, falou.

Para escolha dos alunos, a Codes enviou um ofício a todos os fóruns da Grande João Pessoa e de Pedras de Fogo, solicitando aos juízes que indicassem um servidor com habilidade e aptidão para trabalhar com pessoas deficientes. “Posteriormente, estenderemos este curso às comarcas do interior, para que todas tenham maior capacidade de atender aos jurisdicionados portadores de deficiência auditiva”, disse.

Segundo o professor que ministrou as aulas, intérprete e instrutor da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de deficiência (Funad), Fillipe Paulino Soares, o rendimento da turma foi muito bom. “Trabalhei com pessoas que, a princípio, não sabiam nada sobre Libras, mas, ao final, apresentei um vídeo, feito no decorrer das aulas, onde eles se apresentavam, conversavam e se compreendiam, utilizando os sinais.”, contou.

O professor acrescentou, também, que os servidores que concluíram a primeira unidade do curso estão aptos a desenvolverem diálogos básicos com deficientes auditivos, como nome, idade, de onde veio, dentre outras informações. “Na segunda fase, vamos melhorar a qualidade e o nível dos discursos destes participantes”, complementou.

Quanto à formação de intérpretes, Fillipe Soares explicou que, independente de quantas unidades o curso promova, é primordial um contato direto e natural com a comunidade de surdos. “A linguagem é prática e, portanto, exige exercício constante”.

FUNAD - A parceria foi firmada com a Funad por ser o órgão estatal responsável pelo atendimento às pessoas portadoras de deficiência física, mental, auditiva, visual e múltipla. A Fundação presta, ainda, atendimento às crianças superdotadas, acidentados de trânsito, sequelados de hanseníase e aqueles que necessitam de educação especial.

Por Gabriela Parente

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