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Publicado em: 09/06/2014 - 15h34 Atualizado em: 10/06/2014 - 08h59

Vara das Execuções Penais busca parceiros para projeto de ressocialização de apenados

O juiz Carlos Neves da Franca, titular da Vara das Execuções Penais e coordenador do projeto “Começar de Novo”, se reuniu na manhã dessa segunda-feira (09) com representantes de entidades que atuam na prestação de serviços sociais no Estado. O objetivo foi buscar parcerias para o projeto que faz parte do Planejamento Estratégico do TJPB, visando promover ações de capacitação e reinserção de presos na sociedade. O encontro aconteceu na Sala de Reunião da Presidência do TJPB, no 6º Andar do Anexo Administrativo.

Na abertura da reunião, o magistrado fez a apresentação do projeto do Poder Judiciário que vem restabelecendo os direitos dos apenados. Um vídeo mostrou várias ações do projeto Começar de Novo, voltadas para a capacitação, qualificação e a reinserção de apenados no mercado de trabalho. “Um segmento que vinha sendo esquecido por falta de políticas públicas permanentes e de prioridades de ações de governo”, ressaltou Carlos Neves.

A representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Mônica Barros, apresentou um importante projeto, ao colocar a entidade comercial à disposição dos presos, nas áreas artística e cultural e, também, nas artes plásticas, dança, coral e música, através do projeto “Geração de Renda”.

Ao falar do apoio do Senac, o juiz Carlos Neves declarou: “É muito importante essa iniciativa, principalmente, por contribuir para a humanização da pena e a reinserção social. Toda parceria é importante por que traz uma expectativa a pessoa do preso para que possa retornar á sociedade melhor do que entrou na carceragem”, afirmou o juiz.

Já o pró-reitor de Extensão da Universidade Federal da Paraíba, Orlando Villar, ofereceu importante contribuição ao projeto. Na ocasião, o professor sugeriu a realização de cursos para os apenados e colocou o Laboratório de Produção de Material de Higiene e Limpeza à disposição, além de vários outros nessa área, como forma de capacitá-los a ter o seu próprio negócio, com a criação de uma mini fábrica dentro de penitenciárias.

O juiz Carlos Neves informou que o próximo passo será traçar um perfil de todos os presos para tentar enquadrá-los de acordo com a tendência de cada um.

Por Clélia Toscano

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