Visando melhorar e agilizar a comunicação entre o Judiciário estadual e a Polícia Federal, o diretor do Fórum Criminal da Capital, juiz Adilson Fabrício Gomes Filho, se reuniu, na manhã desta quinta-feira (25), com representantes da Polícia Federal, o diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba (Ditec), Giuseppe Guido, e a juíza da Vara de Entorpecentes da Capital, Michelini Dantas Jatobá, para apresentar o sistema de Malote Digital.

O programa, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem a finalidade de possibilitar comunicações eletrônicas oficiais e a troca de correspondências entre diversos órgãos. O encontro ocorreu na Sala de Reuniões da diretoria do Fórum Criminal.

“Esse encontro visa aumentar o número de instituições que se comunicam com o TJPB através do Malote Digital. Por esta razão, convidamos a Polícia Federal, como fizemos com as Polícias Civil e Militar e com a Gerência Executiva do Sistema Penitenciário da Capital (Gesipe). Essa ferramenta proporciona celeridade e segurança nas comunicações entre o Tribunal, os juízes e os órgãos”, afirmou Adilson Fabrício.

O diretor da Ditec afirmou que o Malote Digital, quando implantado nas Centrais de Polícia, agilizou as comunicações, pois sintetizou o trabalho nos dois órgãos. Por isso, acredita que o convênio com a Polícia Federal também dará certo. Durante a reunião, os representantes da PF tiraram dúvidas a respeito do sistema e ficaram de analisar a proposta.

Para o delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Fernando Paganelli Rodrigues, o serviço do Malote Digital vem ao encontro de uma necessidade da Polícia Federal. “Buscamos uma maior eficiência com o menor gasto de recursos possível. Se conseguirmos fazer a tramitação de comunicações, de prisão em flagrante, mesmo de representações, por meio digital, poderemos liberar mais policiais para o trabalho investigativo”, pontuou o delegado.

Estiveram presentes, também, o delegado e corregedor regional substituto da Polícia Federal, Wilemar Rodrigues Júnior e o delegado da Polícia Federal, Geraldo Sávio Acioly.

Por Tatiana de Morais