Cejusc de Cajazeiras realiza Mutirão de Conciliação com apoio da FAFIC
Com vista à realização da Semana Nacional de Conciliação, no período de 27 de novembro a 1º de dezembro, a Comarca de Cajazeiras, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), com apoio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIC), está realizando, desde a última segunda-feira (20), um mutirão de conciliação. O objetivo do esforço concentrado é ofertar um prazo razoável de negociação para alunos com pendências financeiras com a FAFIC e, também, a consumidores inadimplentes com a Farmácia Santa Maria, em Cajazeiras.
De acordo com a juíza Dayse Maria Pinheiro Mota, coordenadora do Cejusc, o Mutirão ocorre, também, com o objetivo de possibilitar a negociação dos débitos, de forma favorável às duas partes. “A ideia surgiu como forma de divulgar e fomentar os métodos consensuais de conflitos na Comarca”, informou.
Além de conciliações de inadimplentes, também são realizadas no Cejusc mediações de conflitos familiares, convívio social e outras questões que envolvem os jurisdicionados. “O Centro também recebe demandas de processos judiciais, encaminhados pelos juízes das varas cíveis dessa comarca”, ressaltou a magistrada.
A coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do Cejusc, Cristina Russo Lima da Silva, disse que “o Cejusc da FAFIC acredita na pacificação dos conflitos, por meios consensuais de resolução, por isso, investe na cultura da conciliação, fomentando na população, de modo geral, e nos futuros operadores do direito, a cultura do diálogo e da solução dos conflitos, seja de ordem pré-processual ou processual”.
Segundo Cristina Russo, quem estiver inadimplente com a FAFIC ou com a Farmácia Santa Maria, deve procurar o Cejusc no horário das 8h às 11h e das 13h30 às 17h, na Rua Pe. Ibiapina, s/n, Centro, durante essas duas semanas, mesmo que não tenham recebido a notificação para audiência da Semana de Conciliação.
Os cajazeirenses interessados em utilizar o serviço para outras demandas, também podem procurar o Cejusc, inclusive os que não possuem ações judiciais, uma vez que os métodos consensuais se aplicam às lides pré-processuais.
Por Gabriella Guedes