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Publicado em: 20/02/2017 - 18h52 Atualizado em: 20/02/2017 - 18h55

Na Capital 24 crianças estão prontas para serem adotadas

Juiz Adhailton Lacet

O juiz Adhailton Lacet Porto, titular da Vara da Infância e Juventude e coordenador da Infância e Juventude da Paraíba, confirmou na manhã desta segunda-feira (20) que das 80 crianças, que estão em casas de acolhimentos em João Pessoa, destas, 24 estão prontas para serem adotadas.

Dados do Conselho Nacional de Justiça informam que mais 1200 crianças foram adotadas no pais. Na Paraíba, 25 delas, crianças e adolescentes, ganharam novos lares. De acordo com o magistrado, houve um equivoco na informação dos dados, não só na Paraíba, mas em todo país.

“Nós tivemos a oportunidade de conversar com outros colegas de outros estados que também são juízes da Infância e Juventude e todos eles reclamaram desses dados. A culpa não é só do CNJ, porque o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), é alimentado pelas varas de todo Brasil, nas centenas de Varas da Infância e Juventude”.

Para Lacet, é possível que algumas dessas Varas tenham deixado de enviar os dados. “Sim, é possível que algumas pessoas que trabalham no repasse das informações tenham deixado de fornecer alguns dados e resultou nesse número que é irreal. Para ilustrar: No Rio Grande do Sul, apareceu com 19 adoções, quando na verdade o número chegou a 191 adoções”.

Aqui na Paraíba aconteceram em 2016 vinte e cinco adoções lembra Porto, e ainda reforça: “No Estado todo existem adoções. Só para ressaltar, nós estamos em fevereiro e já fizemos sete adoções em janeiro e dez adoções concretizadas neste mês de fevereiro. E, esta semana vamos fazer mais três”, disse.

O magistrado informou ainda que das 80 crianças que estão em casa de acolhimentos em João Pessoa apenas 24 estão disponibilizados para adoções.

“O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA diz que a Justiça tem que buscar todos os meios para reintegrar essa criança ou esse adolescente à sua família nuclear, sua família natural, ou em não sendo possível, a sua família extensa, que são os parentes. Ocorre que nem sempre elas podem opinar. Ou seja, o adolescente pode dizer que não quer ser adotado, quer trabalhar sua autonomia para quando sair seguir sua vida profissional. Ou seja, o adolescente pode não querer ser adotado, e a justiça respeita”, conclui.

Por Kubitschek Pinheiro

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