O 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital realizou, nessa terça-feira (28), um julgamento popular no formato híbrido, em que a ré, Marcionila Maria Silva Ramos, 37 anos, pronunciada pelo homicídio de Josilene Pereira dos Santos, morta mediante golpes de arma branca, em João Pessoa, participou por meio virtual, tendo em vista ter sido presa no Rio de Janeiro. Ela foi condenada a 4 anos, no regime aberto, sendo revogada a prisão preventiva. 

O julgamento iniciou com os depoimentos de seis testemunhas apresentadas pelo Ministério Público e o interrogatório da ré por videoconferência.

Marcionila Ramos responde pelo crime tipificado no artigo 121, § 2º, incisos II, IV (Homicídio duplamente qualificado) cumulado com o artigo 1°, I da lei 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos). O promotor de justiça do caso é Demetrius Castor de Albuquerque Cruz.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 9 de julho de 2019, por volta das 2h05, na Rua Generino Marciel, no Bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, a denunciada e a vítima consumiam bebida alcoólica, momento em que iniciaram uma discussão. Em ato contínuo, a ré se armou com uma faca peixeira e efetuou diversos golpes na vítima. O armamento lhe foi entregue por seu companheiro, proprietário de um box localizado na Feira, e, em seguida, ambos fugiram. 

Ainda conforme informações processuais, a vítima não resistiu aos ferimentos sofridos, vindo a óbito ainda no local do crime.

Os advogados de defesa são Priscila Gomes de Araújo, que está na companhia da ré no Rio de Janeiro, e José Jerônimo de Barros Ribeiro, que acompanha o julgamento de forma presencial em João Pessoa.

Por Jessica Farias (estagiária)